Boletins diários sobre a mobilização de docentes

Após decretada a paralisação de uma semana dos docentes, a iniciar dia 12/04, eles se organizaram em GTs – grupos de trabalhos para discutir os eixos de sua mobilização. Foi definido que eles sistematizriam as dicussões em pequenos boletins diários a ser encaminhado aos alunos.

Disponibilizaremos então esses boletins diários nessa página.

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Boletim do dia 12/04:

O GT de comunicação e mobilização fez  uma proposta de agenda para o período da paralisação. A proposta envolve atos em e atividades para a semana. O GT de gestão e transparência iniciou os trabalhos propondo um mapeamento de informações a respeito das políticas institucionais e de Recursos Humanos. O GT de acesso e permanência iniciou os trabalhos propondo ações de sistematização de informações sobre os alunos, levantamento de dados e propostas de atividades para por em pauta esse assunto. O GT de Espaço Físico iniciou os trabalhos discutindo a necessidade de instrumentos, equipe e recursos para planejamento permanente da infraestrutura, com a possibilidade implementação de uma prefeitura do Campus. Também foi discutido que o galpão industrial em processo de aluguel e futura aquisição não resolve os problemas de curto prazo, apesar de ser uma boa aquisição para a ampliação futura do Campus. Considerou ainda que o Campus atual está saturado e sua condição crítica não será resolvida com os galpões mencionados. Também foi avaliada a hipótese de aluguel de um edifício educacional em Guarulhos para a transferência da EFLCH por dois anos, resolvendo o problema emergencial e evitando o conflito com a obra.

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Boletim do dia 13/04:

A comissão de comunicação e mobilização sistematizou uma proposta de calendário:

O GT de gestão e transparência iniciou os trabalhos propondo um mapeamento de informações a respeito das políticas institucionais e de Recursos Humanos, sendo assim, elaborou um pequeno organograma do desenho institucional do Campus e identificou os seguintes problemas:

1. Inexistência do regimento do Campus, a saber, da definição das competências das instâncias e cargos da estrutura do Campus.

2. Funcionamento da Congregação numa lógica de “estado de emergência”, sem a divulgação prévia e ampla das informações e da documentação, levando-a a tomar decisões sob a pressão da necessidade e na não observância de procedimentos democráticos.

3. Ausência de uma estrutura de procedimentos administrativos que, por sua vez, favorece a concentração de poder nas mãos da diretoria acadêmica e gera tensão entre os professores e técnicos, pois acarreta uma interrupção no fluxo de demanda/execução.

O GT elaborou ainda as seguintes propostas :

1) A construção de um regimento para garantir legalmente a descentralização do poder.

2) O fortalecimento da Congregação como instância máxima deliberativa do Campus. Para tanto é necessário que haja um reforço das Comissões consultivas do Campus, o que implica na periodicidade da publicação dos relatórios das Comissões e no fácil acesso das informações que se fizerem necessárias para a elaboração dos relatórios.

3) Levantamento de informações e, sobretudo, a sua sistematização por parte da administração do Campus. É fundamental que os dados sejam não somente de fácil acesso, mas de fácil entendimento. Assim sendo, propõe-se que a Congregação delibere que todos os documentos de caráter público sejam publicados em formato digital no site do Campus, num setor específico e acessível.

O GT ressaltou ainda a importância da criação de uma PREFEITURA DO CAMPUS como modo de conceder autonomia e eficiência aos processos administrativos.

O GT de acesso e permanência iniciou os trabalhos propondo:

1) Apresentar contra-denúncia sobre as “vans da morte”.

2) Realizar pesquisa por telefone com os alunos evadidos.

3) Realizar pesquisa por e-mail com os alunos (itinerário até o campus, risco de jubilamento, etc).

4) Propor palestra/mesa redonda com o tema “O papel do Plano Diretor na Universidade”.

O GT de Espaço Físico iniciou os trabalhos discutindo:

1) A necessidade de instrumentos, equipe e recursos para planejamento permanente da infraestrutura, com a possibilidade implementação de uma prefeitura do Campus.

2) Que o galpão industrial em processo de aluguel e futura aquisição não resolve os problemas de curto prazo, apesar de ser uma boa aquisição para a ampliação futura do Campus. Considerou ainda que o Campus atual está saturado e sua condição crítica não será resolvida com os galpões mencionados.

Os membros do grupo fizeram uma visita aos galpões que provavelmente serão alugados pela Unifesp para ver a viabilidade de sua ocupação e as possibilidades que oferecem. Foi discutida uma série de questões referentes à ocupação dos espaços, como as formas de planejamento e de gestão do espaço físico que o campus deveria seguir.
Foi decidida a agenda de trabalho para a semana seguinte. Na segunda-fera o grupo realizará um diagnóstico das questões emergenciais e de curto prazo sobre o espaço físico, obras e reformas, com a elaboração de uma série de proposta a serem discutidas. Na terça-feira serão avaliadas as questões de médio e longo prazo, discutindo as possibilidades de expansão, as formas e os mecanismos a serem adotados.

Sobre o Grupo “Vamos Fazer Um Filme”.

 – os alunos fizeram um trailler para a convocação da reunião de segunda-feira, dia 16, às 19h30, na sala 11, quando será apresentado formalmente o projeto.

– o trailler será divulgado da maneira mais ampla possível (malas diretas, redes sociais, etc), a partir da tarde desse sábado;

– O grupo reitera o convite a todos para participar da reunião de segunda.

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OBS: Não houve mais envios por parte do GT de comunicação.

 

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Registro da reunião da Comissão de Mobilização Docente da EFLCH com o Reitor da Unifesp em 26/04/2012

A reunião, que aconteceu no prédio da reitoria às 11h00, contou com a presença do
Reitor, Prof. Walter Albertoni, do Vice-Reitor, Prof. Ricardo Smith, do Pró-Reitor de
Assistência Estudantil, Prof. Luiz Leduíno, da coordenadora da PRAE, Profa. Fernanda
Cruz, do assessor da chefia de gabinete, Carlos Francisco dos Santos Junior e do Diretor
Acadêmico da EFLCH, Prof. Marcos Cezar de Freitas. Estiveram também presentes a
Profa. Soraya Smaili, representando a Adunifesp e os docentes da EFLCH Alexandre
Carrasco, Ana Lúcia de Freitas Teixeira, Carlos Alberto Bello, Christina Andrews,
Graciela Alicia Foglia, Ivan Rodrigues Marins, Janes Jorge, Júlio César Casarin Barroso
Silva, Márcia Jacomini, Marineide de Oliveira Gomes e Yanet Aguilera de Matos.

Foi entregue ao Reitor o documento apresentando o diagnóstico propositivo elaborado
pelos Grupos de Trabalho no período de paralisação docente no campus e aprovado
na Assembleia Geral de docentes em 19/04/2012. Os docentes da EFLCH ressaltaram
que o documento era uma contribuição dos docentes do campus Guarulhos para a
busca de soluções aos problemas ali enfrentados, indicando várias possibilidades
para a solução dos mesmos. O Reitor foi receptivo à iniciativa, comprometendo-se a
analisar o documento e marcar uma reunião de trabalho (antes do dia 14 de maio) com
os representantes dos docentes da EFLCH para discutir a viabilidade das propostas
apresentadas, uma vez que a próxima Assembleia Geral de docentes no campus
Guarulhos está programada para ocorrer na semana dos dias 14 a 18 de maio. A reitoria
reconheceu que, nesse momento, o campus Guarulhos deve ser considerado prioridade
nas atenções da Unifesp e considerou positiva a ideia de construir alternativas para
o campus de forma colaborativa. Foram também discutidas brevemente algumas das
propostas do documento, entre elas as questões relativas ao transporte e ao espaço
físico. Em relação ao espaço físico abriu-se a possibilidade de viabilizar, além do
aluguel e eventual compra do galpão, o aluguel de prédio no entorno do campus no
período de construção do prédio definitivo. Em relação ao transporte, o Prof. Marcos
Cezar informou que haverá uma Audiência Pública com o Ministério das Cidades para
encaminhamento de soluções nos mesmos moldes de acesso à USP Leste. Finalmente, o
Reitor e o chefe de gabinete também se mostraram bastante sensibilizados com o relato
das “Vans da morte” (que trafegam em alta velocidade no trajeto de São Paulo para o
campus) e que foi objeto de moção aprovada pelos docentes na Assembleia do dia 19 de
abril.

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  3. Filosofia da Práxis

    COMUNICADO AOS ESTUDANTES DA UNIFESP PIMENTAS

    Primeiro: a grave denuncia de ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA arquitetada por ALGUNS DOCENTES e apoiadores, COM CLARA INTENÇÃO DE INFLUENCIAR NOS RESULTADOS DA ÚLTIMA E VITORIOSA ASSEMBLÉIA PELA GREVE, será discutida JUDICIALMENTE e os responsáveis terão a OPORTUNIDADE DE PROVAR e, se não provarem, responderem pelos graves comentários que circulam na UNIFESP PIMENTAS ou ainda na Internet.

    Esta irresponsabilidade de acusar sem, no mínimo, respeitar o princípio do contraditório, garantido a qualquer CIDADAO ou ENTIDADE JURÍDICA MALICIOSAMENTE EXPÔS A CLARA INTENÇÃO de difamar e injuriar (outros dispositivos legais estão sendo estudados) tanto a minha pessoa física quanto jurídica.

    Como se não bastasse, envolveu ainda na mesma arapuca o Secovi SP o qual a Villagua é filiada e “estou” como diretor pela empresa, devido ao papel que este sindicato tem na representação dos CONDOMÍNIOS, inclusive HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL, ambos representados pela ENTIDADE SINDICAL EMPRESÁRIAL.

    Apenas adianto que sou CONTRÁRIO A QUALQUER ESPECULADOR, independente da sua categoria e desconheço que, tanto o Secovi SP defenda esta modalidade litigiosa, como ainda, as entidades que a VILLAGUA é filiada, tais como: CRECI SP, AABIC SP, ACE Guarulhos e Instituo ETHOS.

    Segundo: diferente da greve de 2010, este ano por limitações profissionais, pouco colaborei nas COMISSÕES, salvo recentemente na Jurídica, uma vez que estava com poucos estudantes e os GRAVES FATOS OCORRIDOS NOS DIAS 19 (Carta do Diretor) e 20 (Ato na Reitoria), bem como as CONHECIDAS MANOBRAS DE PARTE DA CONGREÇÃO DO CAMPUS PIMENTAS, fatos ocorridos nos dias citados e durante os mês abril de 2012, exigiam RESPOSTAS RÁPIDAS E CONTUNDENTES.

    Durante todo o período da greve, atuei intensamente nas ASSEMBLÉIAS GERAIS como qualquer ESTUDANTE que acredita no que está DEFENDENDO, principalmente a PRECARIZAÇÃO DO CAMPUS PIMENTAS QUE COMPREMETE A PRÓPRIA FORMAÇÃO ADEQUADA, reconhecida por PARTE DOS PROFESSORES.

    Quanto ao parágrafo anterior, leiam carta do Departamento de Ciências Sociais, endereçada a Congregação no final de 2011 e relatório público decorrente da PARALISAÇÃO DOS PROFESSORES de 12 a 19 de abril de 2012.

    Como último compromisso com a COMISSÃO JURÍDICA protocolamos ONTEM DIA 27 DE ABRIL DE 2012, NA SECRETÁRIA ACADÊMICA DO CAMPUS PIMENTAS e, demos continuidade na COLETA DE ASSINATURAS do SEGUNDO PEDIDO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA QUE O REITOR COMPAREÇA NO CAMPUS PIMENTAS para início das NEGOCIAÇÕES ABERTAS E COM OUTROS INTERLOCUTORES necessários para que NÃO COMETAM A MESMA AÇÃO PERNICIOSA OCORRIDA EM 2010, quando SE COMPROMETERAM POR ESCRITO E NÃO CUMPRIRAM, degradando ainda mais as condições do CAMPUS PIMENTAS.

    Ficam algumas perguntas:

    1) QUEM E O QUE ESTÁ POR TRÁS DE TUDO ISTO?
    Ou seja, ALÉM DA ARMAÇÃO DA TAL “ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA” EM CIMA DE QUEM LUTA POR UM ENSINO DE QUALIDADE (TERÃO OPORTUNIDADE DE PROVAR e quem FOR CULPADO, QUEM RESPONDA ÀS PUNIDADES DO JUDICIÁRIO), como também, conforme o referido documento protocolado E objeto do ABAIXO-ASSINADO – explicar PORQUE DESESPERADAMENTE TENTAM CRIMINALIZAR EM TORNO DE 100 (CEM) ESTUDANTES DO CAMPUS GUARULHOS?
    2) QUEM EFETIVAMENTE, NO MÍNIMO É RESPONSÁVEL, por TENCIONAR o movimento?
    Exemplo: o ATO NO DIA 20/04/2012, em que um funcionário PÚBLICO, primeiro, recebe os ESTUNDANTES com CORRENTES NOS PORTÕES DA SEDE DA MOMUMENTAL UNIFESP na Sena Madureira, Vila Mariana, próxima ao PARQUE IBIRAPUERA SP e, não satisfeito, ainda consegue no Judiciário o INTERDITO PROIBITÓRIO?
    3) Quem são os responsáveis pela DEGRADAÇÃO ESTRUTURAL DA UNIFESP?
    O FUNCIONÁRIO PÚBLICO QUE EXERCE O CARGO DE REITOR ou OS ESTUDANTES CRIMINALIZADOS E QUE RESPALDAM A GREVE DE 2012 NA UNIFESP PIMENTAS?
    4) Por último a pergunta não quer calar: PORQUE O REITOR TENCIONOU DURANTE 4 (QUATRO) HORAS O ATO DO DIA 20/04/2012?
    Com isto permitiu de forma IRRESPONSÁVEL e com DINHEIRO PÚBLICO a utilização da TROPA DE CHOQUE EQUIPADA COM ROUPAS APROPRIADAS, ESCUDOS, CACETETES, RIFLES – APARENTE COM BALAS DE BORRACHA, ARMAS DE FOGO e ainda, esta sendo apurado o uso de SUBMETRALHADORAS – TODO ESTE APARATO DE GUERRA diante de mais de 300 ESTUDANTES QUE TINHAM: carro de som e ainda vestidos como qualquer jovem (camisetas e jeans) e, esta sim, A ARMA MAIS TEMÍVEL UTILIZADA CONTRA DITADORES: A VONTADE POLÍTICA DE DAR UM BASTA A ESTA FALCATRUA QUE PRECARIZA O ENSINO PÚBLICO E TENTA DESESPERADAMENTE CRIMINARLIZAR O MOVIMENTO ESTUDANTIL, A EXEMPLO DA USP QUE LUTAM CONTRA ESTE ESTADO DE COISAS?

    Senhores escolásticos (que vista a carapuça quem se enquadrar):

    TODO ESTE DESESPERO traz à memória o IMPEACHMENT DO PRESIDENTE COLLOR, resultado não da CPI que apontava um ACORDO – mas sim pela reação da POPULAÇÃO e em particular dos CARAS PINTADAS que, juntos, impuseram um dos poucos ATOS POLÍTICOS de massa, longe da LÓGICA CONCILIADORA comum neste país. Que digam o contrário.

    Quanto à luta da UNIFESP, quem viver verá!

    Juraci Baena Garcia
    Filosofia da Práxis
    Unifesp Pimentas
    Guarulhos – SP

  4. filosofiadapraxisunifesp

    BOLETIM INFORMATIVO INDEPENDENTE

    A vitoriosa GREVE UNIFESP 2012 e, a OCUPAÇÃO DA DIRETORIA ACADÊMICA pelos ESTUDANTES que estão na LINHA DE FRENTE do movimento grevista, cumprindo DETERMINAÇÕES DELIBERADAS NAS ASSEMBLÉIAS GERAIS deverá ser amplamente debatida na próxima ASSEMBLÉIA GERAL do dia 10/05/2012, inclusive informes do MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.

    Neste sentido, vamos nos ater aos FATOS e os seus DESDOBRAMENTOS, única forma de evitar julgamentos baseados no SENSO COMUM, típico nestes momentos onde ninguém OUVE ninguém e o MOVIMENTO PENDULAR DAS DECISÕES está mais para o EMOCIONAL do que para o RACIONAL.

    CONFRONTO ARMADO PELO DIRETOR ACADÊMICO E PARTE DA CONGREGAÇÃO: PROVOCAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL!

    Parte dos docentes que compõe a MAIORIA DA CONGREGAÇÃO, principal instancia RESPONSÁVEL pela aprovação das diretrizes da DIRETORIA ACADÊMICA que culminaram na PRECARIZAÇÃO DO CAMPUS PIMENTAS – pelas contradições, sabiam que não tinham REPRESENTATIVIDADE para negociar com o MOVIMENTO ESTUDANTIL.

    HORA DA VERDADE, QUE DIGAM O CONTRÁRIO!

    Portanto, é CONDICIONANTE DESMISTIFICAR mais este ATAQUE DO DIRETOR ACADÊMICO e parte da CONGREGAÇÃO, visando DOBRAR OS ESTUDANTES!

    Primeiro, a LEGÍTIMA OCUPAÇÃO DA DIRETORIA ACADÊMICA, decidida por MAIORIA em PLENÁRIA DO COMANDO DE GREVE está sendo UTILIZADA DE FORMA EVIDENTE como FERRAMENTA PARA DESMOBILIZAR OS ESTUDANTES.

    Segundo, cumpre resgatar a posição que sempre DEFENDEMOS nas ASSEMBLÉIAS que a principal instancias de PODER, emanada dos ESTUDANTES é a ASSEMBLÉIA GERAL e seu órgão executivo o COMANDO DE GREVE!

    O COMANDO DE GREVE é composto por COMISSÕES. Estas COMISSÕES são abertas a QUALQUER ESTUDANTE. Durante um período da GREVE, aprovou-se em PLENÁRIA DO CG a proposta de DELEGADOS e, sabemos, surgiram vários conflitos internos, decorrentes da atuação de alguns destes delegados.

    Diante dos erros desta “instância de delegados”, defendemos em assembléia passada sua EXTINÇÃO, uma vez que no dia a dia demonstrou CLARAMENTE ser uma TERCEIRA INSTÂNCIA DE PODER e que trazia mais problemas do que soluções, dividindo o movimento. A assembléia compreendeu e deliberou contra a existência de DELEGADOS, mantendo apenas as COMISSÕES que compõe o COMANDO DE GREVE.

    O movimento estava cada VEZ MAIS FORTE. Sentindo a derrota bem próxima, a DIRETÔRIA ACADÊMICA e PARTE DA CONGREGAÇÃO, votaram a abertura de SINDICÂNCIA INTERNA e tinham um propósito: ATINGIR OS ESTUDANTES QUE ESTAVAM NA LINHA DE FRENTE DO MOVIMENTO GREVISTA.

    Era fácil deduzir o que poderia ocorrer: a RADICALIZAÇÃO DOS QUE SERIAM ATINGIDOS POR ESTA MEDIDA INSANA E MAQUIAVÉLICA. Desta forma, estavam colocando GASOLINA NA FOGUEIRA, uma vez que o AMBIENTE ESTAVA TENSO, ou seja, PROPENSO a decisões DIVERSAS, inclusive a OCUPAÇÃO DA DIRETORIA.

    Esta atitude IRRESPONSÁVEL será motivo de muita discussão na academia, uma vez que à REVELIA DO PRÓ-REITOR LEDUÍNO, LOGO APÓS e na presença diversos ESTUDANTES DA COMISSÃO DE DIÁLOGO (mais de 30): TER GARANTINDO NÃO PUNIR ESTUDANTES ATIVISTAS DA GREVE UNIFESP PIMENTAS 2012.

    Vejam: estes fatos estavam sendo decididos no mesmo dia, quase no mesmo horário e em SALAS dentro da UNIFESP PIMENTAS!!!

    Qual era o “PULO DO GATO” desta armadilha TRAIÇOEIRA DA DIRETORIA E PARTE DA CONGREGAÇÃO, CONTRA O MOVIMENTO ESTUDANTIL E AINDA O PRÓPRIO REPRESENTANTE DA REITORIA?

    Simples, vamos lá: esta abertura de SINDICÂNCIA com o propósito de utilizar os FACTÓIDES CRIADOS POR ELES MESMOS visava levantar os NOMES E MATRÍCULAS de todos que estavam à FRENTE das COMISSÕES que compõe o COMANDO DE GREVE!

    Sabemos que uma SINDICÂNCIA NÃO TEM O MENOR EFEITO JURÍDICO SOBRE UMA ASSEMBLÉIA, responsável pelos rumos da GREVE, mas é EFICIENTE nas MANOBRAS INTERNAS desta burocracia para atingir PESSOALMENTE os principais ativistas do MOVIMENTO e outros que DESMASCARAM A FARSA UNIFESPIANA (ver artigos no blog da greve).

    OCUPAÇÃO

    Desde 2010 VOTAMOS CONTRA A PROPOSTA DE OCUPAÇÃO, até pela CORRELAÇÃO DE FORÇAS. No entanto, diante dos relatos acima, vem a PERGUNTA: quem delibera esta questão, uma ASSEMBLÉIA DE ESTUDANTES, a PLENÁRIA ABERTA DO COMANDO DE GREVE ou os ESTUDANTES AMEAÇADOS PELA SINDICÂNCIA?

    Uma SINDICÂNCIA NÃO ATINGE A ASSEMBLÉIA (esta instância não tem nem um responsável, seja PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA), assim como a PLENÁRIA DO COMANDO DE GREVE. Explicado isto, fica fácil deduzir que somente os PRINCIPAIS ATIVISTAS COM NOME E MATRÍCULA, seriam os principais SUJEITOS a serem, punidos, portanto, ÚNICOS prejudicados na ACADEMIA.

    Portanto, esta medida radical decorrente desta manobra, INIBE MANIFESTAÇÕES CONTRÁRIAS, tanto que praticamente nenhum ESTUDANTE toca nesta MEDIDA DITATORIAL e PROVOCATIVA DO DIRETOR E PARTE DA CONGREGAÇÃO, por medo de prejudicar sua CARREIRA ACADÊMICA! E somos obrigados a entender esta atitude dos estudantes, principalmente pela forma ARTITRÁRIA E DITATORIAL que o Diretor e parte da CONGREGAÇÃO agem na Unifesp Pimentas!

    RUMOS DA GREVE 2012

    Quanto aos RUMOS DA VITORIOSA GREVE DE 2012, o fórum é a ASSEMBLÉIA GERAL DOS ESTUDANTES e não deve ser PAUTADA POR QUALQUER DOCENTE, a exemplo do ocorrido na SEMANA PASSADA.

    Voltando à OCUPAÇÃO: apesar dos RISCOS dos ESTUDANTES QUE FORAM PARA A OCUPAÇAO, é uma GRITANTE FALÁCIA QUE A OCUPAÇÃO SAIU DERROTADA, TANTO DA DIREITA REACIONÁRIA QUANTO DE OUTROS SETORES ISOLADOS DO MOVIMENTO!

    Estes setores não aceitam que o CENTRO DAS DECISÕES QUE APROVOU E MANTÉM A GREVE É A ASSEMBLÉA GERAL DOS ESTUDANTES e que resgata um conceito importante; DEMOCRACIA OPERÁRIA, que alguns entendem como ASSEMBLEÍSMO!

    Portanto, classificamos como um DESVIO PEQUENO-BURGUES chamar os estudantes que tem sua opção partidária no PSTU, PSOL e PCB e os INDEPENDENTES que também participaram da ocupação de traidores e golpistas.

    Isto sim alimenta as falácias reacionárias dos reais inimigos, inclusive esta GALERA PRÁTICO-UTILITÁRIA representada pelo “APLHACINHA ESCROTINHO” dentro de uma UNIVERSIDADE DE HUMANAS profere discursos PRECONCEITUOSOS, a exemplo da gozação aos estudantes de BOTUCATU.

    Além de preconceito explicito fomos “blindados” com outra pérola deste pseudo-estudante, representante de muitos “ALPHACETES” envolvidos pela “hermenêutica do afeto”, inclusive MULHERES: respondeu a uma ESTUDANTE, com argumento coercitivo comumente praticado contra a mulher por LACAIOS machistas da mesma estirpe do tal “Alphacinha Escroto” (leiam o blog da greve).

    Agora, o PIOR: quem está bancando estes PRÁTICO-UTILITÁRIOS DOIDIVANAS REACIONÁRIOS (os “Alphacinhas escrotinhos”)?

    SIMPLES: os mesmos ESCOLÁSTICOS QUE TENTAM PAUTAR OS ESTUDANTES CONTRA A GREVE, COMO SE FOSSE FÁCIL “ESCONDER O SOL COM A PENEIRA”, após este estado de coisas, tendo a PRECARIZAÇÃO DO CAMPUS PIMENTAS GUARULHOS como PONTA DE LANÇA.

    A outra FACE REVELADA NESTA HISTÓRICA LUTA DA UNIFESP PIMENTAS e que não ocorre somente na UNIFESP: o ACADEMICISMO-POSITIVISTA e pequeno-burguês que são responsáveis na formação destes SUJEITOS PRÁTICO-UTILITÁRIOS: os porco-chauvinistas “ALPHACINHAS ESCROTINHOS”.

    Esta farsa registrada nesta GREVE 2012 vai ficar para a história da ACADEMIA!

    A BANDEIRA DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

    O Ministério da Educação, através de contado a partir do Governo de Guarulhos, se propôs a nomear uma COMISSÃO TÉCNICA para acompanhar os ESTUDANTES NAS NEGOCIAÇÕES. Agora, não se SURPREENDEM SE VÁRIOS PORTUNISTAS começarem a DISPUTAR ESTA BANDEIRA!

    Desta forma, cumpre REGISTRAR: os responsáveis para que o MINISTRO MERCADANTE SE INTEIRASSE DA HISTÓRIA A PARTIR DOS ESTUDANTES, TEM NOME: GREVE GERAL DE 2012 E A VITORIOSA OCUPAÇÃO DA DIRETORIA ACADÊMICA, que deu mídia e repercussão NACIONAL e um INTERLOCUTOR.

    TODOS À ASSEMBLÉIA DOS ESTUDANTES

    1. FORTALECER A ASSEMBLÉIA GERAL DO DIA 10/05/2012
    2. FORTALECER AS TAREFAS ORGANIZATIVAS DA AGENDA
    3. VAMOS ORGANIZAR PARA A QUARTA-FEIRA:

    A) DANÇA DA QUADRILHA E MODA CAÍPIRA
    B) CALDÃO DA GREVE – GALINHA CAIPIRA
    C) ATO CONTRA O PRECONCEITO E O MACHISMO

    A LUTA CONTINUA, PRECISAMOS CONSOLIDAR NOSSA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES.
    ASSEMBLÉIA GERAL – 10 DE MAIO DE 2012 – 19H00MIN.

    filosofiadapraxisunifesp disse:
    1 de maio de 2012 às 12:55 pm
    GREVE UNIFESP 2012
    * Por uma EDUCAÇÃO PÚBLICA GRATUITA, UNIVERSAL, DEMOCRÁTICA E DE QUALIDADE
    * Por uma UNIVERSIDADE sem MUROS
    * Contra: CRIMINALIZAÇÃO de 100 ESTUDANTES
    * Contra: PRECARIZAÇÃO e TRANSFERÊNCIA DO CAMPUS PIMENTAS PARA SÃO PAULO
    * Contra: BUROCRACIA ESCOLÁSTICA ASSISTENCIALISTA
    GREVE E OCUPAÇÃO UNIFESP PIMENTAS – MAIO DE 2012

  5. filosofiadapraxisunifesp

    filosofiadapraxisunifesp disse:

    13 de maio de 2012 às 2:41 am

    CARTA AOS DOCENTES QUE PARALISARAM POR 7 DIAS!

    Prezados Docentes,

    Não pretendo aqui absolutizar, volto mais tarde, mas parte de vocês são responsáveis direta ou indiretamente pela formação PRÁTICO-UTILITÁRIA destes jovens.

    Vejam neste blog e no da Anti-Greve – além claro, do Facebook – a BELA e RICA PRODUÇÃO decorrente desta CRISE. São dezenas de pupilos doidivanas, certamente anciosos por uma CARREIRA ACADÊMICA, seja como professores ou doutores!

    Podem ter certeza: estas importantes revelações tem tudo para abrir uma contudente pesquisa – em todos os NÍVEIS e tenho uma proposta de título para o trabalho a ser desencolvido:

    “As veias abertas da UNIFESP Campus Guarulhos”

    Como deixar debaixo do tapete – assim com a burocracia que contribuiu para a precarização e consequente má qualidade do ensino e condições de trabalhos NESTE CAMPUS – esta INCIDIOSA E CORRENTE demonstração de preconceitos, maschismo, reacionárismo explicito, VISÕES MORALISTAS e uma infinidade de aberrações?

    Na volta às aulas pretendo conversar com alguns Docentes e, caso consiga apoio, mergulhar FUNDO NESTA PESQUISA, como trabalho de iniciação científica. Espero não MORRER ANTES – idéias, palavras e desejos profundamente preconceituosos – entre outros – não faltam, pelo contrário: TRANSBORDAM!

    CAMARADAS IDOSOS E QUE QUEBRARAM BARREIRAS INGRESSANDO NESTA UNIVERSIDADE: além do PRECONCEITOS DE MUITOS ESTUDANTES, inclusive DOCENTES – estes são os competitivos JOVENS PRÁTICO-UTILITÁRIOS que NOSSA VACILANTE geração é parte responsável!

    Em tempo: isto porque é uma universidade de humanas que, teoricamente, não tem como formar carreiras que garantam empregos “competitivos” e com possibilidades de grande acúmulo de capital, salvo raras exceções a exemplo do Pelé e Xuxa!

    Voltando na minha “provável” carreira acadêmica. Apenas para reforçar, material de pesquisa não vai faltar. Além de outros movimentos estudantis, talvez a experiência existente na UNIFESP Campus Guarulhos seja o suficiente. Diversidade de origem também não vai faltar, vejam as pesquisas da APRAE, temos várias regiões, condiçõessócio-econômicas, religiosas , culturais, etc.

    Desta forma, vou desistir da minha proposta inicial (salvo se alguém, comprovadamente realizou este tipo de trabalho, afinal tem muita história de apropriação no meio acadêmico) parte da motivação e do sonho de fazer Filosofia: mergulhar fundo naquilo que considero uma importante obra produzida na humanidade: Materialismo e Empiriocriticismo!

    Até a VITÓRIA!

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