Greve dos professores das Federais: Universidade Federal do Sergipe

A greve dos professores da UFS começou a partir de hoje, 17, por tempo indeterminado, pela restruturação do Plano de Carreira da categoria. A decisão foi tomada em Assembleia Geral ocorrida dia 15 de maio.

Os pontos de reivindicação são: Carreira única com incorporação das gratificações (retribuição por titulação) em 13 níveis remuneratórios e variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20h correspondente ao salário mínimo do DIEESE (R$ 2.329,35), hoje no valor de R$ 557,51; valorização e melhoria das condições de trabalho docente nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES).

A ADUFS convoca todos para contribuir na construção de uma universidade de qualidade. Participe do Comando Local de Greve – CLG (reuniões segundas-feiras às 9h) por meio das comissões de Infraestrutura (reuniões segundas-feiras às 14h); Comunicação e Eventos (reuniões segundas-feiras às 14h); Ética (reuniões quartas-feiras às 16h); Articulação (reuniões segundas-feiras às 14h).

Confira abaixo a agenda de greve do CLG
21/05 – 9h: Reunião CLG na ADUFS
22/05 – 9h: Debate sobre Previdência Complementar com o Prof. Dr. José Menezes Gomes (UFMA)
24/05 – 9h: Assembleia Geral na ADUFS

Mais Informações sobre o movimento grevista pelo telefone (79) 3259-2021 ou e-mail: clg.ufs@gmail.com

Mais informações: http://www.adufs.org.br/noticias/135-greve-dos-professores-comeca-hoje

Caro Alfa

É difícil não ficar indignado diante de escritos que denotam traços de uma fina ausência de consciência política. Quem é você, misterioso Alfa? Militar, policial ou qualquer coisa desse tipo? Talvez uma pessoa comum, um filho de trabalhadores que prosperaram, e agora sofrem de desvio pequeno burguês? Ah, mas eu já ia me esquecendo; deverá ser mais um cristão do tipo que vai a igreja com o propósito claro de esconder a própria podridão ou mesmo aquele tipo de cristão que segue a igreja pelo simples fato de estar acostumado a não ter perspectiva de nada; sofre com o sentimento de rebanho; é escravo da própria falta de atitude; se esconde atrás da moral do fraco, do sofredor e do perseguido.

Filosofando sobre seu pobre texto, quase morremos de rir. A vida é filosofia, pena que a sua é da pior qualidade; o fato de você quase nos matar com seu humor ignorante, nos levou a querer processá-lo, mas quem iríamos processar? Você é apenas um bit dentro de um computador, você não tem rosto e muito menos vida. Chegamos a te dar o diagnóstico de complexo de Narciso ao contrário; você tem vergonha de aparecer, não sei por que, mas no seu mentiroso texto, você escreve que é colega de todos.

Achamos que você tem de voltar para o psicólogo ou trocar de especialidade; procure um psiquiatra, se você quiser, conhecemos alguns bons (cheios de amostras grátis). Por enquanto te mando um aforismo do Nietzsche, acho que ele foi feito para você. ”Quem apenas lê pode ser um bom orador, quem vive é pensador”, venha viver conosco, mas antes aprenda a pensar…

Apareça Alfa! Que o poder de sua mente seja a sua fortaleza, ó fraco…

“Fruto do mundo, somos os homens.
Pequenos girassóis os que mostram a cara
E enorme as montanhas que não dizem nada.”
Raul Seixas.

Quem é você Alpha?

Atenciosamente, sem mais para o momento,
Nós somos;
Cleo, Márcio, Reginaldo – História, Filosofia e Filosofia, respectivamente…

Carta de mãe de estudante da UNIFESP Guarulhos

Não sou ativista política, não faço parte de nenhum movimento estudantil, não sou candidata a nada, não tenho partido, não sou rica, não sou famosa. Sou simplesmente uma cidadã brasileira, que trabalha pelo sustento de sua família, que paga seus impostos e que quer como tantas outras mães de família ver este lugar tornar-se mais justo e mais humano para todos, e para isso, só pode contar com o surgimento de seres conscientes, que tenham clareza de pensamento, que lutem pela justiça, que sejam capazes de assumir posições avessas ao servilismo partidário, à corrupção cada vez mais escandalosa e aos interesses escusos de uma minoria amparada pela exploração da maioria, pelo poder e pelo dinheiro. Tenho uma família bem estruturada e quatro filhos, foram bem criados e bem formados com muita luta e sacrifício. Sempre desejei para eles um futuro melhor, e orientei-os para que não se acomodassem, que se tornassem construtores desse futuro, trabalhando com aqueles que ainda são excluídos por uma sociedade injusta e desigual. Felizmente eles conseguiram estudar nas melhores universidades deste País , inclusive na Unifesp e é por isso que como mãe de aluno da Unifesp Guarulhos, e cidadã brasileira quero ser ouvida, tenho o direito de ser ouvida pelos responsáveis pela Unifesp, pelo Ministério da Educação, pelo Ministério Público, pela Sra. Presidente Dilma Roussef e por todos que têm alguma esperança no Brasil e ainda acreditam em Democracia. Das Universidades é que saem os pensadores deste País, em especial daquelas que ensinam Ciências Humanas. É lá, que suponho eu, os jovens aprenderão a questionar, a desenvolver seu pensamento, a argumentar e formar opiniões, a discernir caminhos, a avaliar com olhar crítico a sociedade em que vivem para a partir daí, assumir responsabilidades com seu semelhantes, com o futuro e, principalmente, com o agora. É nas Universidades, que nossos jovens aprendem a assumir a sua cidadania e exercitar seu direito de reivindicar melhores condições de vida para si e para os que virão depois. É nas Universidades que se produz ciência, tecnologia, pesquisa, extensão. O futuro de todos nós também depende muito das cabeças que entram, estão e sairão das Universidades. E de repente me vejo diante de uma Universidade, onde o questionamento, a reivindicação, o direito a palavra, e a greve, é hostilizado, é criminalizado. Onde jovens são vistos como bandidos e arruaceiros porque reivindicam moradia, salas de aula e transporte e melhores condições de Educação, através de uma greve; onde outros jovens são instigados a usar a Internet para ofender, desmoralizar e caluniar seus colegas porque pensam diferente; onde a tropa de choque os espera numa passeata pacífica para entregar uma carta ao seu reitor (Se a Universidade tem tanto medo deles que precisa da tropa de choque é porque nunca procurou uma aproximação através do diálogo, de ouvir seus alunos e levar em conta o que eles têm a dizer). Eu penso que o reitor de uma Universidade deveria ser o reitor de todos, e o primeiro a perceber as necessidades de seus alunos em cada Campus da Universidade, com suas características e peculiaridades, e se orgulhar de poder formar pessoas que farão diferença no mundo. As faculdades da área de humanas tendem a reunir pessoas mais questionadoras, pensadoras, críticas que qualquer outra, talvez por isso seja difícil compreendê-las. É certo que é mais fácil lidar com gente alienada, que não se envolve com os problemas do meio em que vive, que nunca se julga responsável por nada, que comodamente prefere que nada mude, para não ter que se mexer e tomar posições. É fácil calar a boca dos jovens com cassetetes, com perseguição na vida escolar, com insinuações mal intencionadas, com ofensas pessoais… Mas é certo também, que como educador é muito mais gratificante ensinar e aprender com esses jovens que estão verdadeiramente vivos, esbanjando capacidade e energia e sequiosos por melhorar as coisas. Talvez, ouvi-los tornaria a Universidade além de um laboratório descobridor de talentos, um lugar impulsionador de socialização e soluções para este País. Talvez ouvi-los traria luz sobre tantos brasileiros esquecidos. Talvez ouvi-los faria a Educação no Brasil, ressuscitar. Quando a Universidade se fecha ao diálogo com eles, criminalizando-os , repito, massacrando seus ideais, sufocando-os pelo medo, como quando fechou os portões deixando-os trancados dentro do Campus, quando os professores se vitimizam para culpabilizar os estudantes em greve e chegam até a agressão, quando a polícia tranca nossos filhos dentro das salas e quebra tudo pra dizer que foram eles, quando a polícia bate, quando a tropa de choque aterroriza, quando mães defendem seus filhos sem dizer o nome deles porque temem que sofram represálias,quando a Universidade se vale desses expedientes para lidar com uma greve de estudantes, mesmo que essa greve tenha, por falta de resposta, radicalizando e extrapolando para uma ocupação de diretoria ou reitoria, tenho a nítida lembrança de tempos não tão antigos, de tempos de silêncio, de tempos de Ditadura… A luta pelo poder ainda hoje revive de maneira velada esses tempos terríveis…

É por isso que quero ser ouvida pelo MEC, e pela Sra. Presidente Dilma Roussef, que conheceu bem esse período obscuro da nossa História, e que apoiou a instauração da Comissão da Verdade, para que dêem atenção ao que está se passando na UNIFESP. Que esses estudantes sejam ouvidos como cidadãos deste país, que não se ouça apenas “autoridades”e não se veja a escola como um jogo de interesses ou uma simples questão econômica e política e a greve como uma questão policial. Que uma greve de estudantes seja uma porta aberta para o processo educacional e conduzida como projeto transformador da sociedade, oportunidade única de uma riquíssima troca de idéias e partilha de ideais. Mas para isso se faz necessário que a Universidade abra mão de interesses pessoais, privados e revanchismos e dedique profundo esforço, interesse, experiência, e paciência para ser inovadora e transformadora , porque acreditar na Educação, na Paz e nos Jovens exige muito mais que algumas horas aula, exige trabalho árduo e verdadeira compreensão do ser humano. Talvez o que eu esteja dizendo não seja prático, fácil ou imediatista, mas é possível, se encontrar eco no coração e na mente de pessoas realmente comprometidas com a Educação e a Vida, através do combate à alienação e defesa da teoria-prática. A Universidade reconhece seu papel transformador da sociedade? Precisamos de cidadãos pensantes, que respeitem e sejam respeitados, que saibam falar e ouvir, que vejam os impostos pagos serem revertidos em benefícios para a população. Se a Universidade calar seus jovens agora, quem irá falar por ela no futuro? Se a Universidade expulsar e criminalizar seus jovens agora, porque eles lutam e se posicionam, mesmo que contra os interesses dela, quem vai pagar o preço de um país sem expressão no futuro? Se a Universidade não dialogar com seus jovens hoje, quem irá ouvir nosso povo e falar por ele no futuro? Sr. Reitor, Srs. Professores, autoridades, quando há uma crise familiar, quem tem a obrigação de buscar soluções são os pais e é através do diálogo, compreensão e empatia que isso se dá, pois espera-se que experiência e vivência, eles tenham mais que seus filhos. Na situação dos senhores, dá-se o mesmo. Sua escolha profissional como educadores, sua experiência de vida os faz responsáveis pelo bem de seus alunos, mesmo que pensem diferentemente dos senhores. Hostilidade, indiferença, violência, disputa e opressão não fazem parte do currículo de um bom educador. Esse País , esse povo luta e anseia por novas possibilidades para sua vida. Quem está formando essas pessoas são os senhores. Não as matem no nascedouro, com elas iriam enterrar nossas esperanças.

Maria

Mulher do povo, Mãe de brasileiros

Cronograma de Atividades da Greve – Período de 23/05 à 25/05

Quarta-feira, 23/05

14h-16h: Reunião das Comissões.

16h-18h: Debate sobre a greve dos metroviários.

19h: Plenária do Comando.

Quinta-feira, 24/05

14h-16h: Debate sobre greve nacional docente.

16h-18h: Debate sobre repressão com Sintusp.

  19h: Assembleia Geral dos Estudantes

Sexta-feira, 25/05

14h-18h: CineMarx: “À Prova de Morte”, de Quentin Tarantino.

16h-18h: Avaliação da Marcha das Vadias.

19h: Plenária do Comando.

22h: Confraternização dos Estudantes.

Saiba quais instituições aderiram a Greve dos Docentes das Federais

Sudeste
Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)
UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora)
Unifal (Universidade Federal de Alfenas)
IF Sudeste de Minas (Instituto Federal do Sudeste de Minas)
UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro)
UFU (Universidade Federal de Uberlândia)
UFV (Universidade Federal de Viçosa)
Ufla (Universidade Federal de Lavras)
Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto)
UFSJ (Universidade Federal de São João del Rei)
UFVJM (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri)
Cefet-MG (Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais)
UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)
Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro)
UFF (Universidade Federal Fluminense) – a partir de 22/5
Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo)

Norte
Ufac (Universidade Federal do Acre)
UFRR (Universidade Federal de Roraima)
Unir (Universidade Federal de Rondônia)
UFPA (Universidade Federal do Pará), campi Central e Marabá
Ufra (Universidade Federal Rural da Amazônia)
Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará)
Ufam (Universidade Federal do Amazonas)
Unifap (Universidade Federal do Amapá)

Nordeste
UFPE (Universidade Federal de Pernambuco)
Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco)
UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco)
UFPI (Universidade Federal do Piauí)
Ufersa (Universidade Federal Rural do Semi-Árido)
UFPB (Universidade Federal da Paraíba)
UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), campi central, Patos e Cajazeiras
UFMA (Universidade Federal do Maranhão)
Ufal (Universidade Federal de Alagoas)
UFS (Universidade Federal de Sergipe)
IFPI (Instituto Federal do Piauí)
UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano)
Centro-Oeste
UnB (Universidade de Brasília)
UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), campi Central e Rondonópolis
UFG (Universidade Federal de Goiás), campus Catalão

Sul
Unipampa (Universidade Federal do Pampa) – campi Itaqui, São Borja, Dom Pedrito
UFPR (Universidade Federal do Paraná)
UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná)
Furg (Universidade Federal do Rio Grande)

Fonte: Andes-SN e sindicatos

Professores em GREVE!!!

Professores da Unifesp aderem à greve nacional; pelo menos 40 universidades estão paradas

Do UOL, em São Paulo

Professores de cinco campi da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) decidiram entrar em greve nesta terça-feira (22) – apenas os professores de Guarulhos não aderiram à paralisação. A decisão foi tomada durante assembleia geral e faz parte do movimento nacional de paralisação das universidades federais. Os professores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) também decidem hoje se vão aderir à greve. Até o momento, 40 universidades estão paradas, além de 3 institutos federais.

Segundo Virgínia Junqueira, presidente da Adunifesp (Associação dos Docentes da Unifesp), os professores de Guarulhos participam das mobilizações, mas ainda não aderiram à paralisação porque os alunos da unidade estão em greve há mais de dois meses. A próxima assembleia geral está marcada para o dia 29 de maio. Os campi paralisados são: Baixada Santista, Diadema, Osasco, São José dos Campos e São Paulo.

Segundo o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), a categoria luta pela reestruturação da carreira de docente e por melhores condições de trabalho.
Na UFF (Universidade Federal Fluminense), os professores entram em greve hoje. Uma assembleia está marcada para as 14 horas no auditório da Faculdade de Educação para traçar os rumos do movimento grevista. Às 16 horas, os professores fazem manifestação na Praça do Araribóia, em frente à Estação das Barcas em Niterói.
Já na UFPB (Universidade Federal da Paraíba), mais de 40 mil alunos estão sem aula também desde o dia 17. A reitoria reconhece a forte adesão da greve (em torno de 90%) nos quatro campi da instituição.
Na UFPI (Universidade Federal do Piauí), segundo o presidente da Aduf-PI (Associação dos Docentes da Universidade do Piauí), Mário Ângelo Meneses, a greve atingiu todos os cinco campi.
Segundo a Associação de Docentes da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), a greve tem adesão de 95% dos professores na instituição e paralisa aulas nos três campi.
A UFMA (Universidade Federal do Maranhão), por sua vez, está com 80% dos docentes parados, segundo a associação de professores.
Já na Ufal (Universidade Federal de Alagoas), há pautas locais. As duas principais são: falta de segurança nos campi de Maceió e Arapiraca (que ficam ao lado de presídios e são alvos constante de invasões de presos em rota de fuga) e luta pela não terceirização dos serviços do Hospital Universitário.
Na UFV (Universidade Federal de Viçosa), segundo a presidente do comando local da greve Márcia Fontes Almeida, há mil docentes divididos nos campi Viçosa, Rio Paranaíba e Florestal. No dia 15 deste mês foi feita uma assembleia entre 200 professores e 183 declararam serem a favor da paralisação.
Na UFU (Universidade Federal de Uberlândia), a situação é parecida. De acordo com o presidente do comando local, Antônio Cláudio Moreira Costa, 50% dos 1,8 mil professores do ensino básico e superior dos campi de Uberlândia, Pontal do Triângulo Mineiro e de Patos de Minas aderiram ao movimento.
Em Juiz de Fora, a greve na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) começou nesta segunda.Os professores da UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro), em Uberaba, aderiram ao protesto na quinta-feira (17).
a Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto), a greve gera grande mobilização de docentes com apoio de alunos desde quinta-feira. De acordo como o presidente da seção sindical, David Pinheiro Júnior, são 600 professores na instituição e adesão é de quase 100%. A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), por sua vez, não aderiu à greve pelo fato de seus professores não estarem filiados à Andes-SN, o sindicato nacional da categoria.
Os professores da UFRJ podem se juntar aos da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), que cruzaram os braços no último dia 17. Segundo o movimento grevista, a adesão é de 90% dos profissionais de educação.
A UnB (Universidade de Brasília) entrou em greve nesta segunda-feira. Há pautas locais, tais como melhoria da infraestrutura e das condições de trabalho. A reitoria da instituição diz que não se coloca “nem contra, nem a favor” do movimento.
Na UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), todos os professores estão parados, afirma a associação dos docentes. Em Cuiabá, afirma o órgão, 93% deles estão sem trabalhar desde o dia 17.
Já na UTFPR (Universidade Federal Tecnológica do Paraná), professores dos campi de Curitiba, Apucarana, Campo Mourão, Francisco Beltrão, Londrina e Ponta Grossa entraram em greve por tempo indeterminado. A adesão é maior na capital, onde nesta segunda-feira (21) 80% das aulas não aconteceram. A UTFPR diz que a adesão à greve não é total, mas não tem estimativa de quantos professores trabalham nos campi. Para a reitoria, a greve é um “direito dos professores”. Ao menos por enquanto, não há previsão de suspensão do calendário escolar.

Carta de mãe de aluna da Unifesp Guarulhos

O Movimento Estudantil da Unifesp tem buscado integrar diversos segmentos da universidade e sociedade em suas discussões sobre Educação Pública, Gratuita, de Qualidade e Popular.  Desde o início da greve, em 22 de março de 2012, vias de diálogo e articulação entre docentes, discentes e demais funcionários tem sido constantemente buscadas para que confluam em ações que possibilitem a melhoria de nosso campus.

Além dos debates sobre a falta de estrutura vivida pelo campus, o movimento tem realizado diversas atividades e discussões que pautam a melhoria da educação pública, o machismo, a homofobia, repressão, estrutura de poder na universidade e temas de interesse social, com palestras, aulas públicas, oficinas, exibição de filmes, grupos de discussão, atos, contando com a presença de professores da rede municipal e estadual, secundaristas, universitários de demais instituições de ensino, pais e mães de alunos e alunas, sindicalistas, associações docentes, movimentos populares, ativistas urbanos, moradores de bairros nas proximidades do campus Pimentas e população em geral.

Ontem, na audiência pública na Alesp, que teve como convidados o Ministério da Educação e Reitoria, à qual nenhum representante foi enviado, recebemos a manifestação da Sra. Luiza, mãe de uma aluna da Unifesp, campus Pimentas, que prestou seu depoimento ao público presente e leu uma carta, que segue abaixo na íntegra.

Assim sendo, convidamos demais pais e mães de alunos e alunas a também participarem das atividades e discussões de uma luta que é de todos, a luta pela Educação Pública, Gratuita, de Qualidade e Popular.

Clique para abrir: Carta de mãe de aluna da Unifesp Guarulhos