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O deputado Carlos Giannazi (PSOL) recebeu nesta segunda-feira, 21/5, centenas de estudantes da Universidade Federal de São Paulo, campus Guarulhos. Eles explicaram que esta é a quarta paralisação que ocorre no campus desde sua inauguração, em 2007, por conta da precariedade da infraestrutura e da falta de docentes em número necessário, situação que também ocorre nos campi de Osasco, Diadema, São José dos Campos e Baixada Santista, principalmente após a adesão ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). O programa visaria apenas aumentar o número de alunos, superlotando salas de aula e restringindo recursos para pesquisa e extensão.
Segundo o estudante Renato Racin, que leu manifesto dos estudantes, a resposta da reitoria à manifestação dos estudantes foi a judicialização do conflito, com processos contra o movimento estudantil e com a mobilização da Tropa de Choque da Polícia Militar para evitar a ocupação do prédio da reitoria. http://www.al.sp.gov.br/portal/site/Internet/DetalheNoticia?vgnextoid=f6b3657e439f7110VgnVCM100000590014acRCRD&id=328020#inicio

Carta à sociedade Brasileira – Andes

À SOCIEDADE BRASILEIRA

Por que os(as) professores(as) das instituições federais estão em greve?

A defesa do ensino público, gratuito e de qualidade é parte essencial da história do Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN), assim como a exigência da população brasileira, que clama por serviços públicos, com qualidade, que atendam às suas necessidades de saúde, educação, segurança, transporte, entre outros direitos sociais básicos.

Os(as) professores(as) federais estão em greve em defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade e de uma carreira digna, que reconheça o importante papel que os docentes têm na vida da população brasileira.

O governo vem usando seguidamente o discurso da crise financeira internacional como justificativa para cortes de verbas nas áreas sociais e para rejeitar todas as demandas feitas pelos servidores públicos federais por melhores condições de trabalho, remuneração e, consequentemente, qualidade no serviço público.

A situação provocada pela priorização de investimentos do Estado no setor empresarial e financeiro causa impacto no serviço público, afetando diretamente a população que dele se beneficia.

Os professores federais estão em greve em defesa da Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade e de uma carreira digna, que reconheça o importante papel que os docentes federais tem na vida da população brasileira.

Pela reestruturação da carreira.

Há anos os(as) professores(as) vêm lutando pela reestruturação do Plano de Carreira da categoria, por acreditarem que essa reivindicação valoriza a atividade docente e, dessa forma, motiva a entrada e permanência dos profissionais nas instituições federais de ensino. No ano passado, o ANDES-SN assinou um acordo emergencial com o governo, que previa, como um dos principais pontos, a reestruturação da carreira até 31 de março de 2012. Já estamos na segunda quinzena de maio e nada aconteceu em relação a essa reestruturação.

Para reestruturação da carreira atual, desatualizada e desvirtuada conceitualmente pelos sucessivos governos, o ANDES-SN propõe uma carreira com 13 níveis, variação remuneratória de 5% entre níveis, a partir do piso para regime de trabalho de 20 horas, correspondente ao salário mínimo do DIEESE (atualmente calculado em R$2.329,35) A valorização dos diferentes regimes de trabalho e da titulação devem ser parte integrante de salários e não dispersos em forma de gratificações.

Pela melhoria das condições de trabalho nas Instituições Federais.

O começo do ano de 2012 evidenciou a precariedade de várias instituições. Diversos cursos em Instituições Federais de Ensino – IFE tiveram seu início suspenso ou atrasado devido à precariedade das Instituições.

O quadro é muito diferente do que o governo noticia. Existem instituições sem professores, sem laboratórios, sem salas de aula, sem refeitórios ou restaurantes universitários, até sem bebedouros e papel higiênico, afetando diretamente a qualidade do ensino.

Ninguém deveria ser submetido a trabalhar, a ensinar ou a aprender num ambiente assim. Sofrem professores, estudantes e técnicos administrativos das Instituições Federais de Ensino. E num olhar mais amplo, sofre todo o povo brasileiro, que utilizará dos serviços de profissionais formados em situações precárias e que, se ainda não têm, pode vir a ter seus filhos estudando nessas condições.

Por isso convidamos todos a se juntarem à nossa luta. Essa batalha não é só dos(as) professores(as), mas de todos aqueles que desejam um país digno e uma educação pública, gratuita e de qualidade.

Para saber mais sobre a greve e as negociações com o governo acesse : www.andes.org.br


A Educação pública, gratuita e de qualidade é um direito de todos.


(Divulgado pelo Comando Nacional de Greve)

Docentes da Unifesp podem deflagrar greve nesta terça-feira (22)

Após aprovar um indicativo de greve na última quarta-feira (16), os docentes da Unifesp podem deflagrar uma paralisação por tempo indeterminado nesta terça-feira (22), quando a Adunifesp realiza uma Assembleia Geral. A plenária está marcada para às 12 horas e acontece no Anfiteatro A, do campus São Paulo (Rua Botucatu, 740 – Subsolo). A Unifesp já tem um campus em greve (Diadema), dois com indicativo de greve (Baixada Santista e São Paulo) e dois que realizam assembleias locais nesta segunda-feira (Osasco e São José dos Campos). Os docentes de Guarulhos realizam uma reunião ainda não deliberativa nesta terça (21), às 11 horas, na sede da Adunifesp.

A mobilização faz parte da greve nacional dos docentes das universidades federais, iniciada no dia 17 de maio, e que já conta com a adesão de mais de 40 das 59 instituições. Os professores lutam pela valorização de suas carreiras através de um real processo de negociação com o governo federal. Nos últimos anos, o poder executivo tenta reestruturar a carreira dos professores federais, mas sempre com propostas consideradas prejudiciais à categoria e à educação pública.

Assembleia Geral dos Docentes da Unifesp
Quando: Terça-feira (22), às 12 horas
Onde: Anf. A (Rua Botucatu, 740 – Subsolo – Ed. Octávio de Carvalho – Campus São Paulo)
Pauta:
1) Informes sobre a greve nacional dos docentes das IFES
2) Informes dos campi da Unifesp
3) Esclarecimentos sobre a proposta de carreira docente do governo federal
4) Esclarecimentos sobre a proposta de carreira docente do ANDES-SN
5) Encaminhamentos sobre o movimento de greve na Unifesp

Fonte: Adunifesp

Nota sobre ATO na ALESP

Os Alunos da UNIFESP – Guarulhos amargam 6 anos sem condições mínimas
para estudar. Não existe sequer um prédio para a insitituição, e ainda
assim o Governo Federal gasta milhões em propaganda na TV falando das
“maravilhas” do REUNI.

Depois de 4 grandes greves e, pelo menos, 48 alunos sendo processados
na justiça por reinvindicar seus direitos, o MEC finalmente resolveu
ouvir nossas reinvindicações e se predispõe a uma conversa em
Audiência Pública. Afinal de contas, este é um ano de eleição, e o
ex-Ministro da Educação, Fernando Haddad, está candidato à prefeitura
de São Paulo.

Convidamos assim, todos os secundaristas, universitários,
sindicalistas, associações de docentes, movimentos populares,
ativistas urbanos, e à população em geral que se sente lesada ao ter o
Ensino Superior precarizado ao limite, para um grande ATO-PROTESTO
durante a Audiência Pública pela Educação !

A Audiência Pública é uma conquista do Movimento Estudantil da
Unifesp-Campus Guarulhos atualmente em greve, e visa expor a situação
do campus e exigir medidas dos órgãos responsáveis.

Concentração para o ATO a partir das 16:00hrs NO DCE DA UNIFESP

Edifício Diretório Central dos Estudantes – Rua Pedro de Toledo, 840 – São Paulo-SP    

Seguindo para a Reitoria e depois para ALESP:

Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
Avenida Pedro Álvares Cabral, 201, Ibirapuera
Auditório Teutônito Vilella – 21/05 às 19H

Reitor e Diretor do Campus Guarulhos participam de audiência com governador do Estado de São Paulo

O encontro foi para tratar do transporte intermunicipal São Paulo-Guarulhos.

 Na quarta-feira, 16 de maio, o reitor da  Unifesp, Walter Manna Albertoni, os diretores  acadêmicos Marcos Cezar de Freitas, do Campus Guarulhos, Paulo Pontes, do Campus São Paulo e Carlos Francisco da Silva Jr, assessor da reitoria participaram de uma audiência com o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin para tratar do transporte intermunicipal São Paulo-Guarulhos.
Na presença do secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e do presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), Joaquim Lopes da Silva Jr. discutiu-se as possíveis alternativas para solucionar o transporte dos alunos no trecho de Itaquera –Bairro dos Pimentas. A Unifesp aguarda posicionamento do governo para esta demanda.

fonte: http://dgi.unifesp.br/sites/comunicacao/index.php?c=Noticia&m=ler&cod=4c93e405

Moção de Apoio à Greve dos Professores da UNIFESP

Desde o começo de sua expansão a Universidade Federal de São Paulo vem enfrentando uma série de problemas estruturais graves que comprometem a qualidade do ensino na instituição.É sabido da falta de moradia estudantil, bolsas e auxílios de valor que supra as necessidades dos discentes, restaurantes universitários com planejamento e manutenção adequadas, completa ausência de creches para alunos, professores e funcionários, falta de salas de aula,laboratórios de pesquisa, bibliotecas com espaço suficiente para comportar os acervos, linhas de ônibus, metro ou trem que facilitem o acesso a determinados Campi etc. Ainda assim, os docentes tem, através de sua excelente formação acadêmica tentado manter o nível da instituição entre as melhores do País.

Essa tarefa, já dificultada pelas condições materiais e objetivas, se torna ainda mais penosa frente aos ataques do Governo, ataques estes que não se destinam apenas à categoria dos professores, mas aos movimentos sociais e sindicais como um todo. Trata-se de uma tentativa sistemática de negar os direitos da população em geral. Muitos professores que já tem condições de trabalho insalubres correm o risco de ter seus salários ainda mais reduzidos. Acerca disso, o acordo emergencial que foi firmado à cerca do Plano de Reestruturação de Carreira foi descumprido pelo Governo, num sinal claro de que, apesar do MEC sentar à mesa de negociações, só cumpre aquilo que lhe convém. É uma negociação onde as mais importantes decisões já estão tomadas.

Nesse sentido, por consideramos a luta de nossos professores legítima, fazemos desta moção um chamado para que todos os demais docentes da UNIFESP e de outras Universidades Federais sigam seu exemplo.

Pela valorização dos profissionais da educação !

Educação não é mercadoria !

Todo o apoio aos que lutam !

Comando de greve 2012 – Estudantes da Unifesp Campus Guarulhos

Cronograma de Atividades da Greve – Período de 21/05 à 22/05

Segunda-feira (21/05)

11h – Concentração no Campus – Preparação de faixas e materiais para o ATO no DCE

14h – Saída do ônibus.

16h – Concentração DCE-UNIFESP – Seguindo da Reitoria até a ALESP em ATO

19h – Audiência Pública na ALESP

Terça-feira (22/05)

14h – Piquetes – manter a greve

15h – Reconstrução do espaço Marighella

19h – Plenária aberta do comando de greve – Balanço da ALESP