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Notícia: Assembleia Geral dos docentes da Unifesp debate indicativo nacional de greve

A Adunifesp realiza nesta quarta-feira (16) uma Assembleia Geral dos docentes da Instituição para debater o indicativo nacional de greve, aprovado no último dia 12 pelo setor das universidades federais do ANDES-SN. Os professores reivindicam uma reestruturação que valorize a carreira da categoria, melhores condições de trabalho nas instituições federais e o cumprimento pelo governo do acordo emergencial assinado em agosto do ano passado. Este último ponto foi atendido nesta segunda-feira (14), já que foi editada uma medida provisória garantindo as conquistas remuneratórias oriundas do acordo de 2011. A assembleia acontece às 12 horas, no Anfiteatro A, do campus de São Paulo (Rua Botucatu, 740, Vila Clementino).

A deliberação de greve nacional foi aprovada pela amplíssima maioria dos representantes das Seções Sindicais do ANDES-SN presentes na reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino Superior, ocorrida nos dias 11 e 12 de maio. Agora esta decisão precisa ser referendada por assembleias em cada universidade federal. Durante esta semana, mais de 30 instituições devem realizar assembleias de base para deliberar a entrada ou não na greve. O ANDES-SN já comunicou ao Ministério da Educação a paralisação das atividades docentes a partir do dia 17 de maio.

Assembleia Geral dos Docentes da Unifesp
Quando: Nesta quarta-feira (16), às 12 horas
Onde: Anfiteatro A, rua Botucatu, 740, Vila Clementino, campus São Paulo
Pauta: 1. Mobilização nacional e negociações sobre salário e carreira docente
2. Discussão sobre o indicativo de greve nacional
3. Informes sobre as mobilizações locais em cada
campi

Postado seg, 14/05/2012 – 18:26 por Rodrigo Valente

fonte: http://www.adunifesp.org.br/artigo/assembleia-geral-dos-docentes-da-unifesp-debate-indicativo-nacional-de-greve

APROVADO INÍCIO DA GREVE DOS PROFESSORES DE UNIVERSIDADES

Professores presentes na reuniões do Setor das IFES do ANDES-SN ontem, dia 12 de maio, aprovaram a deflagração da greve da categoria no dia 17 de maio. Participaram 40 das 67 Seções Sindicais do ANDES-SN nas universidades e institutos federais, com 60 professor@s debatendo a importância da greve para que o governo atenda nossa pauta – que vai muito, mas muito além de 4% de acréscimo no nosso salário. Queremos ser valorizad@s pelo nosso trabalho, queremos condições dignas e educação pública de qualidade.

Veja os encaminhamentos da reunião:

1. Greve nacional dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior por tempo indeterminado a partir do dia 17 de maio.

2. Agenda:
14/15 de maio, rodada nacional de Assembleias;
15 maio, GT carreira docente;
16 de maio, reunião do Fórum dos SPFs com o governo;
17 de maio, instalação do comando nacional de greve, as 14h na sede do ANDES-SN;
17 de maio: instalação dos Comandos Locais de Greve
3. Pauta: Explicativo no item 1 da pauta – Carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, com variação de 5% entre níveis a partir do piso correspondente ao salário mínimo do DIEESE/20h, e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho; Destaque no item 2 para as pautas locais.

É muito importante que façamos um esforço para estarmos presentes às Assembleias de deflagração da greve que ocorrerão por todo o país nesta semana. Precisamos ter Assembleias representativas, principalmente porque o governo já acenou com a publicação de uma MP em caráter de urgência na 2ª feira que atende a uma parte do acordo firmado em agosto do ano passado – incorporação da GEMAS/Gedbt e aumento de 4% (que sequer repõe a inflação do período), mas deixa de fora a nossa carreira e os adicionais de insalubridade e periculosidade. A avaliação comum durante a reunião do Setor das IFES de ontem é de que este gesto é mais uma cortina de fumaça levantada pelo governo para tentar impedir a greve que, neste momento, seria extremamente prejudicial a ele. Além disso, abortar a greve dos docentes das IFES servirá também de freio para a deflagração da greve de outras categorias dos SPF, notadamente aquelas ligadas à Educação, como o SINASEFE e a FASUBRA.

As Universidades que ainda não aprovaram o indicativo de greve deverão construir a sua mobilização visando a entrada em greve o mais rápido possível. Portanto, é fundamental que também estejamos presentes nestas universidades, chamando outros docentes para esta construção.

E VAMOS À LUTA!

www.andes.org.br

Docentes da Unifesp de Diadema realizam paralisação nesta quinta-feira (10)

Docentes da Unifesp de Diadema realizam paralisação nesta quinta-feira (10)

Notícia

Uma paralisação de 24 horas está sendo realizada pelos docentes da Unifesp de Diadema nesta quinta-feira, 10 de maio. O intuito é reunir as professoras e professores das quatro unidades do campus, para debater temas como carreira, salários, previdência e qualidade educacional, além do indicativo nacional de greve aprovado pelo setor das universidades federais do ANDES-SN. As atividades acontecem no anfiteatro José de Filippi, na unidade Eldorado, das 9 às 17 horas. No período da noite também não haverá aulas.

Um dos principais debates será relativo à reestruturação da carreira dos docentes das universidades federais, atualmente em negociação entre o governo e representantes dos professores. A proposta do ANDES-SN e a apresentada pelo governo federal estão na pauta. A ideia é não apenas debater a repercussão direta para a categoria, mas também seu impacto na qualidade da educação de maneira mais ampla. Uma mudança prejudicial aos docentes, por exemplo, poderia afastar professores e pesquisadores das Instituições Federais de Ensino Superior.

O Fundo de Previdência dos Servidores Públicos Federais, Funpresp, aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pela presidente Dilma Rousseff, será debatido a partir de uma explanação da Assessoria Jurídica da Adunifesp-SSind. Os servidores federais que ingressarem a partir de agora terão garantida a aposentadoria integral apenas até o limite do teto do INSS, hoje em R$ 3.916. Para um valor acima deste, os servidores deverão contribuir ao fundo de previdência complementar. O ANDES-SN e outras entidades repudiaram essa medida de privatização e pretendem ingressar na Justiça com uma ação de inconstitucionalidade.

A tramitação dos Projetos de Lei 2203 e 2134 também está na pauta. O primeiro foi fruto do acordo entre governo e entidades dos docentes federais, assinado em agosto de 2011, e estipula a incorporação das Gemas ao salário base e aumento de 4% sobre toda a remuneração, a partir de março. A matéria aguarda aprovação do Congresso Nacional e o governo garante que após a votação os benefícios serão retroativos. Já o segundo PL trata da criação de novas vagas de docentes, servidores técnico-administrativos, cargos de direção e funções gratificadas nas universidades federais, medida mais que urgente e que atualmente encontra-se em tramitação no Senado.

Por fim, os docentes do campus Diadema da Unifesp debaterão o indicativo de greve nacional a partir do dia 17 de maio e encaminharão outras iniciativas de mobilização da categoria.