Confirmada a Audiência PÚBLICA na assembléia legislativa!

Está confirmada para o dia 21 de maio de 2012 uma audiência pública na assembleia legislativa do Estado de São Paulo.

A sessão se iniciará as 19:00hrs. A Reitoria e o MEC  foram convidados, mas ainda não há confirmação de sua presença.

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  1. Coletivo Filosofia da Práxis

    ALESP: AUDIÊNCIA PÚBLICA DIA 21/05/2012- 19h00min.
    TODOS À ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO. A LUTA CONTINUA!

    Após cinco assembléias consecutivas, ampla maioria dos ESTUDANTES do Campus Unifesp Pimentas-Guarulhos votaram pela CONTINUIDADE DA GREVE.

    De nada adiantou as “verdades inventadas” contrárias à greve, tais como: praticar violência explicita (preconceitos, machismo, discriminações diversas e bullying) nas redes sociais e corredores da universidade, sem dizer ainda, a recente violência física, ato isolado e abominado pela grande maioria.

    O que pode explicar este “fenômeno social” que ao longo da história vem sendo utilizado pela humanidade em todos os níveis sociais e “intelectuais” veja o caso da DOCENTE DOUTORADA, rechaçada até por seus colegas no caso da acusação de que um aluno ESPECULAVA se utilizando da greve?

    O artigo de Hélio Schwartsman, FSP, A2, Opinião, 12/05/2012 traz algumas reflexões que podem contribuir na busca do entendimento sobre “fenômeno social”, adorado nos BB da vida. No texto tem uma citação que vale repetir: “Segundo o antropólogo, com o advento da linguagem, mexericos substituíram a catação de piolhos que, entre primatas, constituíam a principal atividade social. Passamos a usar o fuxico para nos relacionar com os semelhantes e definir quem era ou não confiável, e, a partir dái, forjar alianças e coalizões.”

    Não vamos entrar aqui no debate sobre as teses evolucionistas, criacionistas ou céticas, mas que os efeitos da FOFOCA são um atraso social fica difícil negar! Em tempo, qualquer semelhança “pode ser” mera coincidência – “ta” lançado o desafio!

    Vamos superar as diferenças!

    O “encanto da sereia” que nos embalava por estar numa UNIVERSIDADE PÚBLICA FEDERAL, escafedeu-se. A dura realidade da PRECARIZAÇÃO; as famosas pedaladas da BUROCRACIA ACADÊMICA e a FALACIA de parte dos estudantes e docentes, contrárias a qualquer tipo de luta pelo direito coletivo, foram seguidamente derrotadas nas assembléias gerais.

    Cumpre destacar algumas pérolas contra a mobilização, tais como: “A GREVE NÃO É A ÚNICA OPÇÃO”; “O COMANDO MANIPULA”; “OS PARTIDOS QUEREM SE APROVEITAS DO MOVIMENTO”; “A LUTA É POR INTERESSE PARTICULAR DE ALGUNS ESTUDANTES”; “OS PIQUETES É UMA VIOLÊNCIA”; “SÃO RADICAIS DEMAIS” entre outras, possibilitando montar um pequeno livro de auto-ajuda para todos aqueles que aceitam o “CONFORMISMO COMO FORMA DE VIDA” e tem nome: PRÁTICISMO-UTILITARISTA!

    Outro paradigma que deverá ser superado é a questão de alguns estudantes partirem para o discurso de “eliminar” do movimento os que optam por militar nos partidos ou movimentos políticos organizados. É um engano que pode ser desastroso, até porque ao longo da história, errando ou acertando, estas organizações demonstram ser ferramenta poderosa na luta da maioria contra uma minoria detentora do poder. Não se iludam: esta minoria tem seus partidos e movimentos organizados.

    OS INDICATIVOS APONTAM: A VITÓRIA ESTÁ PRÓXIMA.

    Mesmo com as sucessivas guerras de informações na luta direta ou na internet, sejam antes, durante ou após cada assembléia, a grande maioria dos estudantes, organizados ou independentes, deverá optar pelo FIM DA GREVE somente após REAIS GARANTIAS de que 2012 não repitam 2010 que, mesmo após votarem o FIM DA GREVE, foram traídos pela BUROCRACIA DA UNIFESP: PRÉDIO “FANTASMA” e PRÁTICA REPRESSIVA!

    Apenas para registro: mais de 150 ESTUDANTES EM 2010 VOTARAM PELA CONTINUIDADE DA GREVE, até porque não confiavam nesta BUROCRACIA E NO PROJETO REUNI não quanto à expansão – mas pelo DNA deste projeto e a falta de estrutura com qualidade e ainda a CRIMINALIZAÇÃO DOS 48!

    TODOS À LUTA: UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA, UNIVERSAL E DE QUALIDADE!

    Agora com o ROMPIMENTO DO ISOLAMENTO do Campus Pimentas-Guarulhos e que deu MÍDIA, as AUTORIDADES “MEC e ALESP”, no mínimo, poderão constatar a INTRANSIGENCIA desta direção em RECUSAR A AUDIÊNCIA PÚBLICA NOS PIMENTAS (e talvez na ALESP) para inicio das NEGOCIAÇÕES que venham para SOMAR pela nossa pauta. Entrem no “olho do furacão” sem misturar eventuais “DISPUTAS ELEITORAIS 2012”!

    ESTUDANTES: neste momento o FOCO é CENTRALIZAR NA PAUTA REIVINDICATÓRIA elaboradas pelos ESTUDANTES e DOCENTES, além da esquecida pauta dos TÉCNICOS (2010), possibilitando avançar e desmascarar se toda esta PRECARIZAÇÃO DO CAMPUS PIMENTAS-GUARULHOS a exemplo dos demais Campi, inclusive a Vila Clementino.

    Com certeza no mínimo estará no centro, além da pauta – NOSSO PRINCIPAL OBJETIVO NESTA FASE, identificar com CLAREZA, eventuais responsáveis e sabemos que nesta estrutura de poder da UNIFESP, tem os SUJEITOS, resta saber que será a BOLA DA VEZ a ser apontado como responsável:

    i) DIRETOR ACADEMICO e PARTE DA CONGREGAÇÃO do Campus Pimentas-Guarulhos!
    ii) REITORIA (parte direção da EPM) e PARTE DO CONSU (parte direção da EPM)!
    iii) PT – Partido dos Trabalhadores e MEC!
    iv) MOVIMENTO ESTUDANTIL!

    Sabemos que grande maioria dos ESTUDANTES, DOCENTES E TÉCNICOS é contra a “GREVE PELA GREVE” e querem ver a MATERIALIZAÇÃO das pautas!

    Temos de discutir o REUNI, no entanto, sem uma vitória concreta nesta fase, corremos o risco de desmoralizar este importante instrumento de luta: MOBILIZAÇÃO ESTUDANTIL e seus instrumentos de luta: greve, passeatas, a necessária OCUPAÇÃO em resposta a truculência da DIRETORIA ACADÊMICA e parte da CONGREGAÇÃO entre outros, afinal: só é possível construir uma caminhada, caminhando!

    Até a vitória!

    Assina: “COLETIVO FILOSOFIA DA PRÁXIS”
    Campus Pimentas- Guarulhos, maio de 2012

    1. helena

      “coletivo” filosofia da praxis? Quem seria tão tonto de se juntar ao Juraci? Gente, ele tá chapado em plena segunda kkkkk

      1. Marcos

        Se a ordem dos fatores não altera o produto, acho que descobri o que é o tal prático-utilitário.

  2. Comunista

    O que adianta fazer encontros com autoridades se os “escolhidos” para representar a Unifesp nessas coisas quase sempre nem desenvolver um diálogo educado conseguem?
    O que adianta fazer essas coisas se eles sempre caem em chavões como “burguesia”, “elite”, “reacionário”, “sistema” etc?

    1. Frida kahlo

      O pior e que papagaio quando sai do gueto fica todo perdido, igual na reunião com o Albertoni!!!! Ai que vergonha! não quero nem ver as asneiras que vão rolar nisso ai…..saber que estou na mesma faculdade que essas bestas, isso realmente e fim de carreira!

    2. Zildjian

      Nossa, que conquista ENORME, GIGANTESCA é uma mera audiência na ALESP. Qualquer cidadão pode solicitar a um deputado a realização de uma audição com o poder público sobre qualquer tema de interesse.

      É realmente uma “vitória” realizar um evento em que os pastores, por exemplo, se utilizam tanto. Quer dizer que todos os problemas da UNIFESP serão sanados na ALESP? Sairão de lá com “garantias”? Eu preciso rir, não é possível.

      E quem não percebe que a jogada política do deputado do PSOL (e candidato à prefeitura de São Paulo) é fazer disso um palco para “lavação de roupa suja” e crítica ao ex-ministro Fernando Haddad e, consequentemente, angariar votos de um eleitorado progressista/de esquerda?

      E a Unifesp se tornará plataforma eleitoral gratuita. Parabéns!

      1. ReeSeeker

        E a gente sem aula, e as baboseiras de sempre e o mesmo discurso vazio do Juraci, que nao sabe nem o que comeu no cafe da manhã hj!!! Háha

  3. Mister M

    Aí pessoal estive na unifesp hoje a tarde e está “as moscas”,se todo mundo se movimentasse a gente teria aula sem problema,ou pelo menos ele seria bem menor.

  4. Renato

    AS CONCEPÇÕES PÓS-MODERNAS DO ME

    O medo individualista pós-moderno, expresso nas camadas pequeno burguesas despolitizadas, e a falta de tradição de lutas desses setores são fatores importantes para impulsionar formas de apreensão e percepção da realidade que tem sua conceituação voltada para trás.
    Oque isso quer dizer?
    Em primeiro lugar que o medo da greve, o receio de perder o semestre, a ânsia pela volta das aulas, demonstram que nessas cabecinhas, o poder instituído é eterno e imutável, aos moldes da divinização do progresso e do formato de Estado presentes na Ideologia hegeliana e no positivismo. Isso dá um medo, um “frio na barriga”, que nada mais é do que a sensação de pecar, o medo da punição eterna e torturante do pai divino.
    Em segundo lugar, que o discurso fascista típico do CCC e do maccarthismo se torna presente quando as forças progressistas não conseguem se apresentar como alternativa confiável para as bases. Isso dá algumas tarefas aos companheiros que estão tocando a greve pra frente.
    Ora, o próprio Marx na questão judaica nos alerta para que não atropelemos a base para não perder de vista o apoio das bases e das massas, o que implicava num tom mais ameno para o trato com consciências medrosas e despolitizadas, que não conseguiam se desvincular da visão religiosa, metafísica, divinista, irreal e que contribui para a manutenção do status quo.
    Isso de maneira nenhuma significa tolerância ao machismo, à homofobia, ao elitismo, e a formas fascistas de apreensão da realidade.
    Nesse sentido, é necessário um trabalho de base forte para politizar as pautas, o que significa articulá-las com o REUNI e, consequentemente, com o modo de produção hegemônico globalmente, discutir seriamente as táticas e estratégias do movimento, buscar ampliar nosso apoio e adesão para conquistar as pautas discutidas e deliberadas democraticamente, através de um amplo processo, que passou pelas plenárias do comando de greve, pelas assembleias de curso, e pela assembleia geral dos estudantes.
    Os estudantes que seguem defendendo com veemência a burocracia, seja por puxa-saquismo, medo, falta de análise de conjuntura, oportunismo, carreirismo, ou por ter uma visão política direitosa e estreita convicta, devem ser combatidos politicamente, pois claramente representam um entrave aos interesses da nossa categoria – deliberados coletivamente, como já exposto acima – e defendem aos interesses da burocracia acadêmica, que quer retomar a ordem sem atender as reivindicações. Logo, fica claro – sem maniqueísmo – que assumem o papel de inimigos políticos.
    Portanto, é importante demonstrar que as formas instituídas como estrutura de poder da universidade não são naturais, e que devem ser contestadas para que a correlação de forças fique favorável à categoria mais representativa e progressista da comunidade acadêmica, os estudantes.
    A luta pela universidade popular passa pela estrutura de poder da universidade – que deve ser descentralizada -; passa pela demanda da extensão, da pesquisa e do ensino – que deve ser ditada pelos interesses políticos, econômicos e culturais das massas trabalhadoras – ; passa pela forma de organização do movimento estudantil – que deve organizar o DCE em conselhos de campus que elejam seus delegados, etc.
    Por isso, estudantes, não tenham medo do bicho, ele pode te pegar, ele pode te matar, mas juntos e organizados ele corre de nós. Vamos fortalecer o comando de greve, preenchê-lo politicamente da forma adequada, assumir as práticas da crítica retificadora das concepções errôneas, reacionárias e pós-modernas, e realizar a auto-crítica quando for correto.
    PELA UNIVERSIDADE POPULAR!
    PELA AUTONOMIA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL!
    CONTRA OS PARASITAS ACADÊMICOS!
    PELO DCE DE CONSELHOS!
    TODA FORÇA A GREVE!

  5. dedonozoi

    Amanhã a partir das 16h vamos começar algumas discussões a respeito da Audiência. Foram apresentadas algumas propostas de ato e de levantamento de informações a respeito da nossa situação no campus.
    Imaginamos que o eixo principal será em torno do REUNI e o modo como ele está sendo implantado. Sugiro uma relida na nossa pauta para que possamos reformular os argumentos apresentados lá, além de refinar nossas discussões e decidirmos qual será nossa estratégia coletiva na audiência.

    Só para lembrar, em audiência pública todos tem direito a voz e a voto, então os “representantes” serão os PRÓPRIOS indivíduos que comparecerem na audiência.

    Já que não dá pra desenhar aqui, vamos de frase pronta “a desgraça dos que não se interessam por política é serem governados pelos que se interessam”.

    1. ReeSeeker

      Fiquei encantanda com seu nominho que nem li direito essa baboseira aí. Dedonozoi, que gracinha, me passa seu numero de tefelone, tesão!!! 66′

  6. Beta

    Por que precisamos estar sem aula para marcar uma audiência? Por que tbm precisamos cancelar a assembleia geral dessa quarta?