Presidente e ministro cancelaram visita a câmpus de Diadema por ‘questões de agenda’
A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Educação Aloizio Mercadante participariam nesta sexta-feira, 18, da inauguração de dois novos prédios da Unifesp no campus Diadema. A visita, no entanto, foi adiada de última hora. Segundo a assessoria da Presidência, as mudanças aconteceram meramente por “questões de agenda”.
Muitos dos professores e alunos da instituição não foram avisados a tempo sobre o cancelamento da visita se prepararam para a inauguração, mas foram impedidos de entrar. “Demos com a cara na porta”, disse uma docente da universidade. Juntos, eles se preparavam para uma manifestação pacífica, na qual entregariam uma carta ao ministro.
Segundo a professora, os assessores da presidente se reuniram com alunos e docentes durante a semana e tentaram convencê-los a não irem à cerimônia vestidos de preto e com narizes de palhaço – a caracterização reforçaria a adesão dos dois grupos à Campanha Nacional de Reestruturação da Carreira Docente.”Eles nos diziam que as fotos do dia seguinte, produzidas pela imprensa, poderiam ficar feias.”
Mesmo diante do cancelamento da solenidade, a diretoria do campus recebeu deputados e o prefeito de Diadema, Mário Reali. Segundo a assessoria da Unifesp, não houve tempo hábil para que a estrutura já montada fosse desfeita, o que inclui a presença dos convidados externos e o serviço do coquetel.
Greve. Os professores do câmpus Diadema decidiram em assembleia realizada na última quinta-feira, 17, entrar em greve por tempo indeterminado. A paralisação é parte de um movimento nacional dos docentes das universidades federais deflagrada esta semana em dezenas de instituições.
“Basicamente, defendemos a reestruturação da carreira docente nas instituições de ensino superior”, diz Joel Machado Junior, professor do Departamento de Ciências Biológicas da Unifesp. “Entendemos que vivemos um momento único no Brasil e justamente por isso, o governo precisa enxergar que temos um papel fundamental para alavancar o desenvolvimento tecnológico no País.”
Os demais câmpus da Unifesp realizam assembleias locais até segunda-feira, e uma assembleia geral convocada pela Associação de Docentes da Unifesp (Adunifesp) para terça-feira. Na ocasião, será decidida a ampliação ou não da greve para toda a universidade. Os docentes do campus da Baixada Santista já chegaram a consenso e, a partir da próxima semana, entrarão em greve.
“Os que fazem greve são os funcionários ineptos. Os competentes trocam de emprego por um salário mais alto.” Walmir Celso Koppe
Tenho que usar 2 narizes então: um em homenagem aos estudantes imaginários (que só existem porque tem RA porque na prática…) por subtraírem a oportunidade de outra pessoa que queria estudar e outro, à minha pessoa, que achava que universidade pública era lugar de gente séria.
poise amigo, fomos iludidos!!!
A ocupação das cátedras por militantes e propagandistas analfabetos, brutais, grosseiros e arrogantes, dispostos a sacrificar o futuro de seus alunos às ambições de poder do seu partido, é o maior crime que já se praticou contra a cultura neste país. Não podemos deter no ar a mão criminosa antes que o crime seja consumado. Mas podemos ao menos impedir que ele se consume nas trevas, a salvo dos olhares do público. – O. de C.
O autor desta belíssima citação é Marcello Alves da Silva. ***
Sério que este animal invertebrado postou isso?
Citação profundamente infeliz!
Defina, infeliz? Seria. a baderna com o dinheiro de quem coloca comida na boca destes infelizes?
Já disse isso por aqui, e novamente repito. Uma excelente solução para o ponto discutido consistiria em o acabamento da permanência para servidores públicos.
Assim, as universidade públicas poderia dispensar os funcionários cujas exigências não partissem como “ajustados” com os interesses das universidades em questão e poderia acertar o contrato funcionários mais coesos com sua realidade pratica ou financeira.
Os funcionários “públicos” despedidos estariam totalmente livres para buscar novos rumos e empregos que lhes pagassem salários justos e “tudo por fora” que estão reivindicando com a greve. Se acharem um lugar que aceite pagar o valor, ótimo. Se não acharem, é devido o aumento salarial e as tais reivindicações que almejavam estarem adiante de seu real valor de mercado e precisam ser dispensados por tentar abusar da “mais-valia” dos reitores das universidades/ e do estado. Problema resolvidissimo.