Manifesto CONTRAPONTO

Vemos se repetir ao passar dos anos na UNIFESP, um modelo de debate que propõe de forma exaustiva as seguintes indagações: “que universidade nós queremos?”, “que ideal de sociedade nós queremos”?”. Contudo, essencialmente nas últimas semanas do debate público que vem se intensificando na comunidade acadêmica, não é difícil perceber que tais questões jamais sairão do terreno vago das suposições se não respondermos a uma questão crucial que pontua todas as demais, nunca antes respondidas: “quais instrumentos dispomos nesse momento a fim de construir o movimento estudantil eficiente que queremos ver?”.

O modelo vigente de assembleias, comandos de greve e comissões coloca o estudante em uma situação limítrofe, onde aquele que opta por tornar pública a sua opinião, necessariamente tem de tornar pública a sua figura. Dessa forma, sua imagem fica exposta à avaliação rigorosa dos demais sob a pena – nada remota – de receber vaias e gritos de hostilidade. Assim, as assembleias revelam-se espaços de reprodução do senso comum, de rechace de opiniões adversas, de intolerância e de discursos autoritários e inflamados. Revela-se como espaços não da democracia, mas da aclamação da crítica vã e da retórica vazia, bem como espetáculos de hostilidade.

As assembleias, enquanto espaços de autogestão das atividades do corpo discente, devem ser lugares propícios ao diálogo, à tolerância e ao respeito. Todo e qualquer estudante deve ter sua fala assegurada e respeitada igualmente, independente de seus credos e filiações político-partidárias, religiosas, etc. Essa é uma condição sine qua non para que se garanta um movimento democrático, pois democracia sem pluralidade, sem diversidade, é uma ditadura da maioria sobre as minorias. É domínio faccioso sobre a variedade de opiniões dos estudantes do campi. Portando, declaramos aqui que não somos adeptos a esse modelo.

As discussões que temos realizado nos levam a concluir que esse modus operandi tão costumeiramente utilizado, e repetido por nosso movimento estudantil se mantém vigente primordialmente devido ao caráter ideológico atual, que surge com déficit de planejamento. A inexistência de entidades estudantis permanentes e de maior abrangência impossibilita, de um lado, a mobilização constante dos estudantes, e gera, de outro, o predomínio dos atuais grupos.
Como consequência, temos a grave dificuldade de organização e de diálogo e, especialmente, de negociação com os poderes instaurados na universidade (as tão citadas burocracia e hierarquias acadêmicas). Como exemplo dessas dificuldades tivemos a demora de cerca de 2 semanas para a elaboração de uma pauta de reinvindicações. O histórico mais recente evidencia ainda mais a problemática: após mais de um mês da instauração da greve atual é que finalmente se formou uma comissão de negociação.

Esse atraso nos avanços da greve é fruto também da inversão lógica que tem sido feita das mobilizações estudantis. O desenvolvimento do movimento deve passar por algumas etapas, necessárias para a maturação das ideias e reinvindicações: 1) discussão da pauta; 2)negociação da pauta; e, por fim, se houver a resposta negativa dos poderes estabelecidos, 3) debate aberto sobre a necessidade de utilização do recurso de paralisação. O método inverso que é adotado pelos representantes atuais apenas tem gerado desgastes e frustrações.

Como dito, acreditamos que isso seja resultado da ausência de entidades de representação estudantil que dê às mobilizações um caráter de constância.

Dessa forma, propomos:

1) que o movimento passe a se focar incansavelmente nas negociações, ao invés de agir de forma a enfatizar relações de força, que se revelam como formas improvisadas e autoritárias de comando.

2) que formem-se grupos que avaliem aprofundadamente as demandas da nossa pauta, de maneira a poder esclarecer aos estudantes a viabilidade das demandas, os processos judiciais que lhe cabem e que apontem os poderes com os quais devemos negociar quando as reinvindicações não estiverem na esfera universitária, de forma que nossa luta seja clara e objetiva;

3) que inicie-se o processo de construção de um Diretório Acadêmico, que organize as discussões relativas ao estatuto do DA e forme um calendário visando o processo eleitoral pelo modelo de chapas;

Por fim, repudiamos:
1 ) o uso de “piquetes excludentes”, ou seja, a intimidação aos alunos que não aderiram a greve, de forma que isso apenas lhes afasta ainda mais das movimentações estudantis;

2 ) a falta de respeito nas assembleias, declaramos repúdio total às vaias. Reafirmamos que o movimento estudantil é um espaço de pluralidade, variedade, tolerância e respeito, e que as vaias condizem com espaços de alienação e não de emancipação;

3) o fim do espírito de “queda de braço”.É necessário dialogar com docentes, funcionários, e também com os as instituições burucráticas. As opiniões amplamente difundidas de que os docentes são “apenas reacionários” impedem o crescimento qualitativo do movimento e culminaram, após uma série de tensões e em desententimentos entre o movimento estudantil e os docentes.

Assinam esse manifesto alunos do campus Guarulhos-Unifesp

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  1. Coletivo Filosofia da Práxis

    ALESP: AUDIÊNCIA PÚBLICA DIA 21/05/2012- 19h00min.
    TODOS À ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE SÃO PAULO. A LUTA CONTINUA!

    Após cinco assembléias consecutivas, ampla maioria dos ESTUDANTES do Campus Unifesp Pimentas-Guarulhos votaram pela CONTINUIDADE DA GREVE.

    De nada adiantou as “verdades inventadas” contrárias à greve, tais como: praticar violência explicita (preconceitos, machismo, discriminações diversas e bullying) nas redes sociais e corredores da universidade, sem dizer ainda, a recente violência física, ato isolado e abominado pela grande maioria.

    O que pode explicar este “fenômeno social” que ao longo da história vem sendo utilizado pela humanidade em todos os níveis sociais e “intelectuais” veja o caso da DOCENTE DOUTORADA, rechaçada até por seus colegas no caso da acusação de que um aluno ESPECULAVA se utilizando da greve?

    O artigo de Hélio Schwartsman, FSP, A2, Opinião, 12/05/2012 traz algumas reflexões que podem contribuir na busca do entendimento sobre “fenômeno social”, adorado nos BB da vida. No texto tem uma citação que vale repetir: “Segundo o antropólogo, com o advento da linguagem, mexericos substituíram a catação de piolhos que, entre primatas, constituíam a principal atividade social. Passamos a usar o fuxico para nos relacionar com os semelhantes e definir quem era ou não confiável, e, a partir dái, forjar alianças e coalizões.”

    Não vamos entrar aqui no debate sobre as teses evolucionistas, criacionistas ou céticas, mas que os efeitos da FOFOCA são um atraso social fica difícil negar! Em tempo, qualquer semelhança “pode ser” mera coincidência – “ta” lançado o desafio!

    Vamos superar as diferenças!

    O “encanto da sereia” que nos embalava por estar numa UNIVERSIDADE PÚBLICA FEDERAL, escafedeu-se. A dura realidade da PRECARIZAÇÃO; as famosas pedaladas da BUROCRACIA ACADÊMICA e a FALACIA de parte dos estudantes e docentes, contrárias a qualquer tipo de luta pelo direito coletivo, foram seguidamente derrotadas nas assembléias gerais.

    Cumpre destacar algumas pérolas contra a mobilização, tais como: “A GREVE NÃO É A ÚNICA OPÇÃO”; “O COMANDO MANIPULA”; “OS PARTIDOS QUEREM SE APROVEITAS DO MOVIMENTO”; “A LUTA É POR INTERESSE PARTICULAR DE ALGUNS ESTUDANTES”; “OS PIQUETES É UMA VIOLÊNCIA”; “SÃO RADICAIS DEMAIS” entre outras, possibilitando montar um pequeno livro de auto-ajuda para todos aqueles que aceitam o “CONFORMISMO COMO FORMA DE VIDA” e tem nome: PRÁTICISMO-UTILITARISTA!

    Outro paradigma que deverá ser superado é a questão de alguns estudantes partirem para o discurso de “eliminar” do movimento os que optam por militar nos partidos ou movimentos políticos organizados. É um engano que pode ser desastroso, até porque ao longo da história, errando ou acertando, estas organizações demonstram ser ferramenta poderosa na luta da maioria contra uma minoria detentora do poder. Não se iludam: esta minoria tem seus partidos e movimentos organizados.

    OS INDICATIVOS APONTAM: A VITÓRIA ESTÁ PRÓXIMA.

    Mesmo com as sucessivas guerras de informações na luta direta ou na internet, sejam antes, durante ou após cada assembléia, a grande maioria dos estudantes, organizados ou independentes, deverá optar pelo FIM DA GREVE somente após REAIS GARANTIAS de que 2012 não repitam 2010 que, mesmo após votarem o FIM DA GREVE, foram traídos pela BUROCRACIA DA UNIFESP: PRÉDIO “FANTASMA” e PRÁTICA REPRESSIVA!

    Apenas para registro: mais de 150 ESTUDANTES EM 2010 VOTARAM PELA CONTINUIDADE DA GREVE, até porque não confiavam nesta BUROCRACIA E NO PROJETO REUNI não quanto à expansão – mas pelo DNA deste projeto e a falta de estrutura com qualidade e ainda a CRIMINALIZAÇÃO DOS 48!

    TODOS À LUTA: UNIVERSIDADE PÚBLICA, GRATUITA, UNIVERSAL E DE QUALIDADE!

    Agora com o ROMPIMENTO DO ISOLAMENTO do Campus Pimentas-Guarulhos e que deu MÍDIA, as AUTORIDADES “MEC e ALESP”, no mínimo, poderão constatar a INTRANSIGENCIA desta direção em RECUSAR A AUDIÊNCIA PÚBLICA NOS PIMENTAS (e talvez na ALESP) para inicio das NEGOCIAÇÕES que venham para SOMAR pela nossa pauta. Entrem no “olho do furacão” sem misturar eventuais “DISPUTAS ELEITORAIS 2012”!

    ESTUDANTES: neste momento o FOCO é CENTRALIZAR NA PAUTA REIVINDICATÓRIA elaboradas pelos ESTUDANTES e DOCENTES, além da esquecida pauta dos TÉCNICOS (2010), possibilitando avançar e desmascarar se toda esta PRECARIZAÇÃO DO CAMPUS PIMENTAS-GUARULHOS a exemplo dos demais Campi, inclusive a Vila Clementino.

    Com certeza no mínimo estará no centro, além da pauta – NOSSO PRINCIPAL OBJETIVO NESTA FASE, identificar com CLAREZA, eventuais responsáveis e sabemos que nesta estrutura de poder da UNIFESP, tem os SUJEITOS, resta saber que será a BOLA DA VEZ a ser apontado como responsável:

    i) DIRETOR ACADEMICO e PARTE DA CONGREGAÇÃO do Campus Pimentas-Guarulhos!
    ii) REITORIA (parte direção da EPM) e PARTE DO CONSU (parte direção da EPM)!
    iii) PT – Partido dos Trabalhadores e MEC!
    iv) MOVIMENTO ESTUDANTIL!

    Sabemos que grande maioria dos ESTUDANTES, DOCENTES E TÉCNICOS é contra a “GREVE PELA GREVE” e querem ver a MATERIALIZAÇÃO das pautas!

    Temos de discutir o REUNI, no entanto, sem uma vitória concreta nesta fase, corremos o risco de desmoralizar este importante instrumento de luta: MOBILIZAÇÃO ESTUDANTIL e seus instrumentos de luta: greve, passeatas, a necessária OCUPAÇÃO em resposta a truculência da DIRETORIA ACADÊMICA e parte da CONGREGAÇÃO entre outros, afinal: só é possível construir uma caminhada, caminhando!

    Até a vitória!

    Assina: “COLETIVO FILOSOFIA DA PRÁXIS”
    Campus Pimentas- Guarulhos, maio de 2012

    1. Alpha

      “OS INDICATIVOS APONTAM: A VITÓRIA ESTÁ PRÓXIMA.

      Mesmo com as sucessivas guerras de informações na luta direta ou na internet, sejam antes, durante ou após cada assembléia, a grande maioria dos estudantes, organizados ou independentes, deverá optar pelo FIM DA GREVE somente após REAIS GARANTIAS de que 2012 não repitam 2010 que, mesmo após votarem o FIM DA GREVE, foram traídos pela BUROCRACIA DA UNIFESP: PRÉDIO “FANTASMA” e PRÁTICA REPRESSIVA!”

      Gostaria de provas a respeito dessa alegada “traição”, mas que seja algo devidamente documentado e que comprove a administração da Unifesp agiu de má fé quanto ao que o excerto alega, se apresentar tal materialidade, creio que muitos que são contra serão simpáticos à sua causa.

    2. Juraci Baena Garcia

      QUE DEMOCRACIA QUE NADA COMPANHEIRO!

      A greve de 2012 na Unifesp Pimentas-Guarulhos já é vitoriosa. Em apenas 50 dias contribuiu para “aflorar” que relações sociais foram construídas em nossa sociedade, tanto na classe próxima da miséria quanto na chamada “pequena-burguesia”. Parte desta geração é fruto das relações sociais “pós-ditadura militar”. Certamente deve existir “belíssimos trabalhos” acadêmicos sobre o assunto, como sempre, engavetados.

      Tem duas ou três ditadinhos populares, construídos nas lutas da vida e que incomodam muita gente hipócrita. Umas por serem “prático-utilitárias”, outras por posição de classe e outras não entendem mesmo vamos lá:

      i) “se constrói uma caminhada caminhando”

      ii) “o barato é louco e o processo é lento”

      ii) “estudante não f… estudante; estudante se junta com estudante para f… que está f… os estudantes” (*) adaptado na greve.

      Voltando ao Campus Guarulhos: é um verdadeiro picadeiro de aberrações e violências de todos os tipos e de todos os lados: machismo, preconceito, fundamentalismo religioso, desvios pequeno-burgueses, oportunismo, carreirismo, ódio de toda espécie, espião (policial e civil), capas pretas e pequenos tribunais revolucionários, academicistas-escolásticos, pequenos ditadores, fascismo, incompetência da burocracia – tem mais, mas o espaço é pequeno.

      Este negócio de caracterizações pós-ocorrido é outra coisa séria. Surgem de tudo que é lado as famosas manobras e disputas pela VTÓRIA QUE SE APONTA NO HORIZONTE e vamos ter de entender o que está em JOGO nesta nova fase do movimento!

      Desde nossa tenra infância podemos observar o real “ser humano”. A nenenzada nos primeiros movimentos à liberdade é cruel que só. Ainda não está “formada” pelas amarras e pactos sociais, seja na família, na escola, enfim, da sociedade.

      Com isto, não tem “mole”: se utilizam de todas as “armas” ao alcance na luta e preservação dos primeiros interesses contra que estiver por perto: chora, enfia o dedo no olho, puxa o cabelo, enfia o dentinho de leite na bochecha ou qualquer parte do corpo do próximo e vai por aí.

      Na UNIFESP PIMENTAS não é diferente. Claro, não vamos absolutizar, seria um erro.

      A CRISE instaurada desde 2007 parece duas placas tectônicas se chocando, seguido de um verdadeiro tsunami. E podem crer, estou sendo um pouco ameno ao escrever estas linhas.

      Que se dispôs a fazer uma leitura detalhada, antes que alguém “higienize” o Blog da Greve, está vendo uma pequena amostra. Quer conhecer mesmo, entra na “muvuca” e vai ver o que é bom pra tosse. Claro, com as denuncias e a “escancaração dos podres” ao escrito e a cores nos blogs e facebook já tem “gente” se posicionando com mais cuidado (não quer dizer que está eliminado) e adquiriu um “tapete” um pouco maior para jogar a sujeira novamente pra baixo, basta ler alguns “MANIFESTOS DE CARÁTER MORALISTA” que estão sendo produzidos.

      Estes MANIFESTOS são resultados de pequenos grupos pequeno-burgueses, alguns mais à “esquerda” e outros mais a “direitas”, ambos puxando a orelha dos setores mais radicais e ligados a eles, tal sujeira tirada dos tais tapetes. Pegou mal!

      Agora, na mesma prática de antecipar o que vem pela frente, vamos a DENUNCIA: na CALADA DOS CORREDORES, ALGUNS DESTES SETORES BEM ORGANIZADOS E ORIENTADOS (TEM DOCENTES) ESTÃO PREPARANDO A FAMOSA “PIZZA” BRASILEIRA. O quadro favorece: 50 dias de greve, diversas divisões internas, sindicâncias em andamento e, muita, mas muita grana por trás.
      Agora, vamos ao ponto mais alto desta análise, que viver verá: TODOS ESTES SETORES SE ARTICULANDO OU NÃO, TEM UM PONTO EM COMUM PARA JOGAR NA FOGUEIRA DA INQUISIÇÃO: 48 ESTUDANTES PROCESSADOS PELA MPF e a tal “SINDICÂNCIA” estrategicamente organizada pela DIRETORIA ACADEMICA e PARTE DA CONGREGAÇÃO.

      Ontem na FALECIDA REUNIÃO DA CONGREGAÇÃO, articulada de caso pensado, uma vez que não ENVIOU A CONVOCAÇÃO PARA OS ESTUDANTES ELEITOS, portanto, ILEGAL, abriu-se um pequeno debate deixando clara a posição de ALGUNS DOCENTES QUE FAZEM PARTE DA CONGREGAÇÃO: os excessos devem ser apurados!

      Excessos?

      Claro, qualquer cidadão de médio “bom senso” e conhecedor da PRECARIZAÇÃO DO CAMPUS PIMENTAS vai pensar que os motivos são devidos aos ERROS COMETIDOS EM PROCESSAR 48 ESTUDANTES E ACUSAR OUTROS TANTOS DE QUEIMAR LIXO PÚBLICO; MÁ QUALIDADE DO ENSINO; PRECARIZAÇÃO AMPLA GERAL E IRRESTRITA, FACTÓIDES e vai por aí.

      Ledo engano!

      A META SÃO ESTUDANTES QUE NÃO ACEITARAM, TANTO NO CAMPO MATERIAL quanto na ESTRUTURA DE PODER instalada na UNIFESP em geral e, particularmente no Campus Guarulhos, denunciando sistematicamente os principais “agentes” provocadores desta situação que envolve a DIRETORIA ACADÊMICA, PARTE DA CONGREGAÇÃO, PARTE DO CONSU E DA REITORIA e vai por aí.

      O método é velho e conhecido: DESMOBILIZAR PARA ELIMINAR ALGUNS CONSIDERADOS “INSANOS” E OS DEMAIS QUE NÃO “CAPTULAREM” a exemplo das lutas de 2007 e 2008.

      Podre estrutura material – podre estrutura “humana desumanizada” e tudo isto no mesmo local vira o previsto: UM BARRIL DE PÓLVORA!

      Quem vestir a carapuça que se manifeste ou ainda, vá EMBORA DOS PIMENTAS – tudo indica – TEU LUGAR NÃO É AQUI (universidade que mais de 50% vem das chamadas classes C e D). Pensando melhor, vá pra outro Planeta de preferência desabitado!

      Para os desavisados, nada como “contextualizado na luta” Bertolt Brecht!

      PRÁTICO-UTILITÁRIO-ESCOLÁSTICO

      Primeiro levaram os 48 estudantes (2007-2008)
      Mas não me importei com isso
      Eu não estou nesta maldita lista que enfiaram na pauta

      Em seguida levaram mais 2 estudantes (câmaras)
      Mas não me importei com isso
      Até gosto das danadas, pareço artista

      Em seguida, fabricaram FACTÓIDES contra estudantes
      Mas não me importei com isso
      É problemas destes maconheiros, vagabundos e vadias

      Depois fizeram BOs contra estudantes
      Mas não me importei com isso
      Foda-se eles

      Depois chamaram a TROPA DE CHOQUE
      Mas não me importei com isso
      Porque “deliberadamente” to fora

      Agora estão me levando
      Mas já é tarde
      Como enxergo somente meu umbiguinho de merda
      Ninguém se importa comigo

  2. Indignado

    A minha alegria de estudar em uma universidade pública logo se transformou em tristeza quando vi a situação da USP e da Unifesp…

    Será que não existe nenhuma boa universidade do Brasil onde se possa estudar Humanas em paz? Será que não existe nenhuma universidade pública onde os alunos estejam preocupados somente em estudar? Onde não haja maconha, invasões de reitoria, greves e partidecos de extrema esquerda?

    Será? Será?

    1. Jess Lice

      Diante do seu comentário só tenho uma coisa a perguntar:
      Qual a finalidade dos seus estudos?
      Reproduzir um sistema? Manter aquilo que já existe?

      Tenho real curiosidade em saber, porque até onde eu pude avaliar, a única finalidade – pelo menos assim deveria ser – da construção de uma universidade com VERBA PÚBLICA é que ela traga algum retorno a sociedade.

      E esse retorno, em um campus de humanas, deveria se dar sobretudo na área da educação, já que comprovadamente a maior parte dos que se formam aqui vão atuar nessa área. Mas olhando ao nosso redor, tudo que vejo são posições de conformação e discursos vazios, repletos de demagogia. A nossa própria universidade é fruto de uma política golpista contra a educação.

      E ai eu lamento, lamento sobretudo diante de comentários como o seu.

      Porque com certeza sou utópica e idealista demais para acreditar que reproduzindo e se conformando as coisas, tudo se transformara sozinho.

      1. Alpha

        “Tenho real curiosidade em saber, porque até onde eu pude avaliar…”, fia, quem é você nessa vida? kkkkkkkk

      2. spirituarise

        Jess Lice, Sinceramente, Mate minha curiosidade, não cansa de demonstrar o quanto é estúpida? Diga-me, o que o contribuinte embolsa caso a Unifesp tenha um novo prédio (Construído com o dinheiro da burguesia, sim, os mesmos que colocam comida em sua boca) Diga-me, O que a sociedade ganha com centenas de alunos formados em Humanas, quando não há demanda nenhuma por serviços de humanas? Diga-me, como você contribui para a sociedade, usando dinheiro público para formar alunos em ciências sociais? Diga-me, O que tem a ver, ser um esquerdista criminoso e idiota fora do comum, com estudar humanas? Responda-me, você é funcionária publica? Pretende ser uma funcionária publica? Ou se brincar, E alimentada por funcionários públicos? Essa questão vale para todos de esquerda, identifiquem-se, Por favor. Continuando, diga-me como você contribui a sociedade fazendo atos criminosos e pior tentando impedir criminosos de serem punidos? Noite passada, estava eu andando pelo centro de São Paulo, e encontrei diversos mendigos, todos eles molhados pela chuva forte que chegara junto ao frio, Como sou Um Nazista, Totalitário, Individualista, Fascista (Entre outros nomes, que somente comprova a ignorância de quem os usa para difamar alguém) Passei por todos eles, e não fiz nada, porém eu pensei, ora, conheço tantos jovens cidadãos do mundo melhor, que adoram pensar no coletivo, é fácil resolver, basta eu pedir os endereços de casa de cada um deles, e esses mendigos terão casa, comida, roupa de graça. Pois, esses estudantes estão trabalhando por igualdades, logo, não recusarão ajudar esses mendigos, diga-me poderia não somente você, mas todos os esquerdistas que querem viver à custa do dinheiro público, passar os determinados endereços? Vocês querem transformar o mundo, um mundo mais igual, logo devem começa a dividir as coisas que vocês têm com os outros que ainda não tem. Nada mais justo. Terminando, gostaria que respondesse a todas essas questões, caso não responda, aprenda de uma vez, somente julgue as pessoas, quando aprender a ficar de pé, e faça primeiro faça, depois aja de acordo com suas ações (Confúcio) e por último, acham que tem algum mérito para receber as reivindicações que tanto pedem? Destruído o Patrimônio publico, fazendo greves por não quererem estudar, e obrigando a todos por meio da violência coletiva a aceitar isso? A meritocracia, e válida somente para os cidadãos de bem, vocês não querem mudar nada, querem é viver sem trabalho, logo sem méritos, onde não importa o quão inferiores sejam, querem as mesmas coisas que os bons têm, são todos criminosos e preguiçosos, precisam ser neutralizados. Por ultimo, se crê que tu estudas a área de humanas, responda: A teoria dos jogos seria uma teoria metafísica? E por quê? Caso não seja capaz, reconheça que não o é. Isso é meritocracia.
        A finalidade de meus estudos sou eu mesmo e mais ninguém. O individuo acima de tudo, compreende por que até sua resposta medíocre e retardada levei em consideração? Sim, respeito O individualismo de cada, por mais idiota que esse individuo seja.

  3. Marcos

    O que me fascina é ver pessoas que defendem mobilização em oposição à greve. Defendem atos, estudos sobre as pautas, diálogo com os docentes, etc. Mas só para quando a greve acabar. Não parece ilógico ? Se essas ferramentas são tão valiosas assim, façam uso dela já ! Não tem cabimento esperar o “fim da greve” para fazer uma passeata ou uma panfletagem, por exemplo ! Não tem cabimento esperar o fim da greve para fortalecer os CAs e construir um DA !

    Fica parecendo demagogia de quem quer apenas uma desculpa para o fim da greve.

    1. Frida kahlo

      Sabe o que não me fascina nem um pouco e saber que depois dessa palhaçada toda, nada além daquilo que já estava no cronograma da instituição vai ser concedido!

    2. Durruti

      Marcos, ilógico? Ilógico é o ME que só se organiza de tempos em tempos. Pelo menos nesses 5 anos de UNIFESP, se eu recebi algum informe em sala de mobilização ou algo do tipo foi muito. A greve está com 40 e poucos dias e dentre esses 40 e poucos dias, quantos vocês produziram algo de concreto? Uns 25 dias de trabalho intenso.

      Quantas tardes e noites eu via o pessoal jogando bola no galpão e não fazendo porra nenhuma. Hoje a faculdade estava vazia. Agora eu lhe pergunto. Se houvesse uma mobilização intensa pelo menos 2 dias por semana, quantos dias de trabalho duro haveria no final do ano? se 1 mês tem 4 semanas e o ano tem 12 é3 só fazer as contas: 2X4= 8… 8 x12 = 96 dias de trabalho duro!

      Isso em todos os anos da UNIFESP… 96 x 5 = 480 dias de luta!

      Agora, pararam 1 mês ou um puco mais em cada uma… olha a diferença de tempo e dias.

  4. Renato

    AS CONCEPÇÕES PÓS-MODERNAS DO ME

    O medo individualista pós-moderno, expresso nas camadas pequeno burguesas despolitizadas, e a falta de tradição de lutas desses setores são fatores importantes para impulsionar formas de apreensão e percepção da realidade que tem sua conceituação voltada para trás.
    Oque isso quer dizer?
    Em primeiro lugar que o medo da greve, o receio de perder o semestre, a ânsia pela volta das aulas, demonstram que nessas cabecinhas, o poder instituído é eterno e imutável, aos moldes da divinização do progresso e do formato de Estado presentes na Ideologia hegeliana e no positivismo. Isso dá um medo, um “frio na barriga”, que nada mais é do que a sensação de pecar, o medo da punição eterna e torturante do pai divino.
    Em segundo lugar, que o discurso fascista típico do CCC e do maccarthismo se torna presente quando as forças progressistas não conseguem se apresentar como alternativa confiável para as bases. Isso dá algumas tarefas aos companheiros que estão tocando a greve pra frente.
    Ora, o próprio Marx na questão judaica nos alerta para que não atropelemos a base para não perder de vista o apoio das bases e das massas, o que implicava num tom mais ameno para o trato com consciências medrosas e despolitizadas, que não conseguiam se desvincular da visão religiosa, metafísica, divinista, irreal e que contribui para a manutenção do status quo.
    Isso de maneira nenhuma significa tolerância ao machismo, à homofobia, ao elitismo, e a formas fascistas de apreensão da realidade.
    Nesse sentido, é necessário um trabalho de base forte para politizar as pautas, o que significa articulá-las com o REUNI e, consequentemente, com o modo de produção hegemônico globalmente, discutir seriamente as táticas e estratégias do movimento, buscar ampliar nosso apoio e adesão para conquistar as pautas discutidas e deliberadas democraticamente, através de um amplo processo, que passou pelas plenárias do comando de greve, pelas assembleias de curso, e pela assembleia geral dos estudantes.
    Os estudantes que seguem defendendo com veemência a burocracia, seja por puxa-saquismo, medo, falta de análise de conjuntura, oportunismo, carreirismo, ou por ter uma visão política direitosa e estreita convicta, devem ser combatidos politicamente, pois claramente representam um entrave aos interesses da nossa categoria – deliberados coletivamente, como já exposto acima – e defendem aos interesses da burocracia acadêmica, que quer retomar a ordem sem atender as reivindicações. Logo, fica claro – sem maniqueísmo – que assumem o papel de inimigos políticos.
    Portanto, é importante demonstrar que as formas instituídas como estrutura de poder da universidade não são naturais, e que devem ser contestadas para que a correlação de forças fique favorável à categoria mais representativa e progressista da comunidade acadêmica, os estudantes.
    A luta pela universidade popular passa pela estrutura de poder da universidade – que deve ser descentralizada -; passa pela demanda da extensão, da pesquisa e do ensino – que deve ser ditada pelos interesses políticos, econômicos e culturais das massas trabalhadoras – ; passa pela forma de organização do movimento estudantil – que deve organizar o DCE em conselhos de campus que elejam seus delegados, etc.
    Por isso, estudantes, não tenham medo do bicho, ele pode te pegar, ele pode te matar, mas juntos e organizados ele corre de nós. Vamos fortalecer o comando de greve, preenchê-lo politicamente da forma adequada, assumir as práticas da crítica retificadora das concepções errôneas, reacionárias e pós-modernas, e realizar a auto-crítica quando for correto.
    PELA UNIVERSIDADE POPULAR!
    PELA AUTONOMIA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL!
    CONTRA OS PARASITAS ACADÊMICOS!
    PELO DCE DE CONSELHOS!
    TODA FORÇA A GREVE!

      1. Vinícius de Oliveira Bessi

        Não ofenda Marx comparando certas coisas com ele por favor, aliás o próprio marxismo já é mais do que uma ofensa a verdadeira teoria de Marx.

    1. Frida kahlo

      Outra aberração do copia e cola! Seu doente mental! Não adianta, que pelo menos aqui não da pra vcs manipularem posts! A verdade aqui e limpa e transparente! OS ALUNOS NÃO QUEREM GREVE! As postagens dos contra essa greve falida e esvaziada ganha sempre! Seus derrotados e maus perdedores!

      Sabe porque perderam e vão perder sempre?!? Vocês não tem base! NÃO TEM BASE! Seu esquizofrênico incurável! Eu sei que vc não vai aceitar isso nunca, porque e um doente!

  5. Rodrigo

    Durruti, sua Resposta foi medíocre. Você não consegue debater argumentos pois está preso nas concepções pós modernas e fascistoides, produtos da crise institucional da Unifesp, causada pelo Reuni e pela política de austeridade do governo federal – em submissão ao mercado imperialista global.
    Trata-se de um efeito epistemológico, ideológico, ontológico, político comum, mas que pode ser superado pela crítica e esforço em compreender a dinâmica econômica do Capital e seus desdobramentos superestruturais.

    1. Durruti

      Pós moderno, fascistóide. Rodrigo, conte-me como é compreender a dinâmica do Capital estudando somente o Marx? E, para você, Proudhon, Bakunin, Kropotkin, Elisé Reclus são pós modernos? Acho que existe um abismo entre pós modernismo e esses autores. E fascistóide é o seu camarada Lennin e o próprio Marx.

      Quem estuda realmente a fundo a história dos movimentos anarquistas sabe que os anarquistas sempre foram reprimidos e exterminados em vários períodos da história. Seja na Rússia na revolução bolchevique, na Guerra Civil Espanhola, na Ucrânia.

      Então, o único facistóide que eu conheço são vocês, marxistas!

      1. Durruti

        A, e para complementar, a UNIFESP não adiciona e nem prejudica nada, visto que o Anarquismo é ignorado no meio acadêmico. Então não defeque pela boca!

  6. Juraci Baena Garcia

    Todo direito a qualquer organização.

    Agora, este grupo contraponto produziu um manifesto no máximo kantiano e ainda colado na burocracia da universidade.

    Impressionante!

    Prometeram encher as salas de aulas e algo deu errado.

    Os principais líderes não compareceram na plenária aberta do Comando de Greve, colocando na linha de frente alguns estudantes e a continuar fugindo do debate franco e aberto, vão perder sua pequena base construída com muita dificuldade em 50 dias de greve!
    Caras, se tocam, não tem como tapar o sul com a peneira.Simples assim!

    1. Vinícius de Oliveira Bessi

      Só para fazer alguns esclarecimentos, o Contraponto não prometeu encher nenhuma sala, nunca fomos a favor do movimento que se foi muito anunciado após a assembleia da quinta passada de furar a greve nesta segunda-feira e o movimento Contraponto não possui líderes, ele é um movimento horizontal aberto a participação de todos e praticamente todos do Contraponto que estavam no campus ontem (todos os dias tem gente do Contraponto no Campus mesmo muito antes da formação do próprio grupo que é recente) participaram da reunião do Comando de Greve, na qual eu fui mesa e tive a oportunidade de colocar alguns pontos.
      E sim, nosso manifesto pode ser interpretado como kantiano se levar em consideração o preceito filosófico de Kant que o ser humano por ter a condição diferenciada de ser capaz de pensar, não deve jamais se negar a utilizar tal capacidade, a obrigação fundamental do ser humano é pensar, é isso que ele é mais obrigado a fazer e é isso que nos propomos, PENSAR UM MOVIMENTO ESTUDANTIL.
      De fato queremos uma praxis e a praxis é a dialética do pensamento crítico (e o pensamento crítico é aquele que considera a alteridade da concepção ideária de mundo, a construção que cada indivíduo, comunidade e sociedade faz do mundo) com a ação prática, ISSO É PRAXIS!

      1. Juraci Baena Garcia

        Falta muito para chegar em Hegel, expoente da teoria e prática.

        Aos oportunistas derrotados nas 5 assembléias consecutivas e loucos para conquistarem espaço no movimento estudantil: estamos próximos de uma vitória construída com muita luta, querer capitalizar nas costas daqueles que colocaram a luta e o embate concreto acima da sua carreira
        acadêmica coloca em dúvida suas reais intenções.

        Todos que apoiaram e apóiam a GREVE como legítimo instrumento da luta estudantil, fiquem
        atentos: tem carreirista querendo surfar de todo lado, inclusive colocando na bandeja da burocracia a cabeça de muitos estudantes a exemplo de 2007 e 2008.

        Abrir mão da luta contra a repressão contra os 48 estudantes, será um erro histórico. Tem escolásticos com sangue nos olhos, loucos para punir estudantes e premiar traidores lacaios.

        desta luta coletiva, loucos para tomar a frente deste processo, inclusive negociando nos bastidores uma dos principais ponto da pauta

      2. Vinícius de Oliveira Bessi

        Creio que falta a nossos companheiros do comando ter acesso a um repertório bibliográfico, filosófico e científico maior. Aliás, primeiro deveriam reler (se é que leram de fato) aqueles autores que citam em seus comentários, para o JBG seria bom ler A Fenomenologia do Espírito e a Filosofia do Direito, depois recomendaria ler A Critica da Filosofia do Direito feita por Marx, além do 18 Brumario (Marx), Dialética do Esclarecimento (Adorno e Hockheimer) para saber bem em quais parâmetros se dá a relação de teoria e prática no nosso amigo e citado por JBG, Hegel. Apenas citá-lo sem definir a que ponto da obra e pensamento do tal expoente se refere não elucida nenhuma discussão. E se a prática que vocês se propõe é norteada por um fundamento filosófico que não é aberto a pluralidade cognitiva e simbólica que cada indivíduo pode fornecer, independente se seja de “esquerda” ou “direita”, “centro”, “em cima” e “embaixo” então não passa de uma reificação da própria realidade social que se propõe criticar. Como diria o “camarada” Marx, “se isso é marxismo então eu não sou marxista”, vai o recado aos camaradas.

      3. Alpha

        Vinícius, como já lhe disse em outros posts: não adianta discutir com eles, essa “pseudo-luta” reduziu-se à mera citação gratuita de “nomes” e “correntes de pensamento”, sem qualquer aprofundamento a respeito.

  7. Renato

    A direita está isolada em seu discurso moralista e rasteiro. Não tem base de apoio e apelam para o esperneio e a gritaria, para as provocações e a ofensa.
    Direitalha: Pode chorar que vocês não derrubam a greve!
    O movimento está consciente da necessidade de levar adiante a luta pelas reivindicações da maioria latente da categoria. Só lhes resta reclamar, reclamar e reclamar nesse grupinho direitoso escroto formado por meia dúzia de imbecis isolados que não apresentam nem seus verdadeiros nomes pois tem medo do rechaço público. É claro, inimigo político se esconde, no esgoto da história, onde é o lugar deles.
    Quanto ao contra-ponto, toda liberdade de organização, e toda liberdade de crítica a proposta deles, proposta esta recuada, medrosa e desconstrutiva na perspectiva geral do movimento.

    Fascistas não passarão!
    Toda força a greve!

    1. spirituarise

      Pergunto-me, se vais tentar impor a sua revolução anti capital a todos começando pelo meio mais frágil e debilitado (A educação) esteja pronto para mostrar seu rosto, e responda-me, trabalhas ou atua em qual partido corrupto? PT, PCB? PC do B? PSOL? O senhor provavelmente é militante de algum partido, ou funcionário público, ou até mesmo sustentado por um desses tipos.

      1. Alpha

        Está querendo discutir com alguém que deseja apenas discursar, vai perder seu tempo porque ele está envenenado com convicções.

      2. spirituarise

        Sim. Porém não são convicções, ele, assim como o ancião revolucionário (PT), são militantes de algum partido corrupto, triste o contribuinte estar sustentando ambos, e mais triste ainda, é ambos não admitir que estão errados e que são preguiçosos, não gostam de trabalhar (Todo esquerdista é assim), porém adora ter dinheiro sem mérito e esforço nenhum. Você está certo, Alpha, O mais sábio a se fazer é dizer, Cala a boca, Comunista. Pronto, O Renato Militante, que vive da maquina de fazer dinheiro para sustentar preguiçosos, fica quieto. Obrigado, Alpha.

    2. Nestor Makhno

      Renato você é muito homem quando está em grupo, mas no mano a mano, será que você é tão parrudão quanto você demonstra aqui? Você se esconde e só tem força no Movimento Estudantil e quando você está sozinho? Será que você peita assim também?

  8. Daniel

    Foi falado que iam ontem pro campus para ter aula, mostrar ao comando de greve que não queremos mais a continuidade da greve e por fim a isso tudo. Pois bem, estava eu lá e aproximadamente 30/40 alunos espalhados pelo campus (que na verdade nem sei se todos estavam no mesmo intuito, menos com quem conversei), mas nada aconteceu. Como não houve ocupação das salas o povo acabou indo embora.
    Agora, o comando de greve está tirando o maior sarro de nós falando que só agitamos, mas não temos atitude e etc. E corre o risco de com isto eles ganharem força!!! Vão se crescer pra cima da gente na próxima assembléia … Sou RADICALMENTE contra a greve, mas fiquei frustrado ontem ao me deparar com tão poucos alunos dispostos a estudar e por fim a greve.

    Dane-se a chuva ou a falta de professores, tínhamos que mostrar ao comando de greve a nossa força!!!

    Gostaria que houvesse uma mobilização maior para que eles (comando de greve) saibam que somos sim a maioria e que o fim da greve está para chegar. O velho dito popular é claro: uma andorinha, só, não faz verão!!!!

    1. Alpha

      Dois pontos importantes a considerar: primeiro, eles controlam a agenda e contam com vários simpatizantes que se veem, por isso há essa aparente união. Quanto aos que querem voltar às aulas, não temos uma unidade que não seja a própria assembleia, o que é problemático. Fica complicado mobilizar os que querem voltar às aulas porque a maioria está em casa, portanto, dispersos. A não ser que a Direção Acadêmica convoque todo mundo, continuaremos reféns das assembleias.