Reunião da CONGREGAÇÃO

O movimento estudantil fora surpreendido por uma reunião extraordinária da congregação do campus UNIFESP/Guarulhos, chamada para hoje, 15 de maio, às 15hs. Ora, tal espanto não é pomo de uma informação de uma reunião extraordinária, pois é natural e regimental que há a possibilidade de se chamar reuniões deste caráter, mas sim pelo motivo de não comunicarem nenhum dos representantes discentes – representantes eleitos pelos próprios estudantes, que detém o direito de participação em todas as reuniões da congregação, tendo direto à voz e voto. Chamamos todos os estudantes para participarem da reunião da congregação, que acontecerá hoje, 15 de maio, às 15hs. Concentração às 14 horas no pátio central. Compareçam, pois nenhum dos nossos representantes fora chamado para tal reunião, então vamos marcar presença: Todos!!

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  1. Alpha

    Ora, se a assembleia dos estudantes, que deveria ser semanal, assim não procede, por que dar ouvidos agora? Tomara que nessa reunião haja o reestabelecimento da autoridade legal no Campus, nem que para isso seja necessário colocar força policial na EFLCH

      1. Alpha

        Como esse comando de greve conduziu por mais de 50 dias sem apresentar qualquer tipo de projeto a ser apreciado pelos alunos, a própria linha do tempo já denuncia a negligência com a qual essa greve foi conduzida. O que imagino que acontecerá: os alunos, pelo menos os descontentes, começarão a ver a congregação como uma forma de “representação estudantil” justamente porque a lacuna ainda permanece. Mesmo depois desse enorme período de paralisação, talvez só agora alguns estejam percebendo que construir um prédio, galpão ou seja lá o que for é algo que demanda, no mínimo, tempo. E que é inviável, para não dizer burrice, paralisar as atividades acadêmicas até que isso se concretize.

        Falemos a partir de resultados, realmente aconteceu alguma coisa significativa por causa dessa paralisação? As reivindicações, pelo menos as de interesse discente, a saber (o prédio) já estavam encaminhadas antes de mesmo disso começar, quem observar o extenso arquivo já publicado aqui em relação a essa greve, verá que os discursos em favor tangenciam o interesse discente propriamente dito, sem contar que questões não pertinentes ao foro da greve começaram a entrar na pauta e criaram raízes. Há um ponto importante a ser colocado: querem o reitor lá no campus, mas isso é apenas balela, pois ele estar lá ou não simplesmente não faz a menor diferença, uma vez que lei que o permite agir continua a mesma. Se bem ouvi na última Assembleia (10/05), disseram categoricamente que o reitor não viria ao campus, porém, quem assistiu ao vídeo publicado neste blog percebe a distorção maliciosa que fizeram, pois em momento algum ele disse que não viria, ele diz que se a greve acabar, virá na semana seguinte. Pois bem amigos do campus, o impasse é justamente esse, uma infantil queda de braço promovida por pessoas que simplesmente não estão dispostas a negociar, e o mais lamentável.. os que nada querem não são os que habitam a administração central, mas sim os de nossa própria casa. Recomendo que quem não viu a audiência entre os alunos e o reitor (realizada em 08/05) assista e forma sua própria opinião.

        Cito também as inúmeras moções de apoio vindas das mais distintas representações, que nada mais foram do que “palavras num papel”, pois sequer houve materialização de qualquer natureza que contribuíssem para o bem-estar discente, foram apenas palavras que foram usadas para propagar pelos quatro cantos do campus que “pessoas lá fora” solidarizavam a nós, mas de prático mesmo, nada. Meros engodos para prolongar tal paralisação.

        Fiquei pensando sobre possíveis prejuízos que o aluno teve com tudo isso, primeiramente vejo o subaproveitamento curricular que afetará principalmente os calouros, já que importantes disciplinas introdutórias não puderam ser ofertadas por causa dessa paralisação, ou seja, mesmo após um semestre, o calouro continua “bixo”; penso também no prejuízo que isso traria aos formandos, que em caso de cancelamento ou qualquer outra coisa que resulte reprovação, continuaria segurando vagas que poderiam ser ocupadas por outras pessoas, em suma, será mais um aluno a usar as dependências da unifesp (ônibus, bandejão, biblioteca, UC’s), algo que contribui no afunilamento do contingente discente no campus; mas penso em algo que seja pertinente tanto aos que estão na ponta da graduação (calouros e formandos) quanto os que estão na metade do caminho, que é o subaproveitamento curricular por causa de tanta paralisação.

        Como a finalidade primeira da EFLCH é construir forte embasamento teórico, receio que esse trabalho tenha sido mal conduzido devido a tantas quebras de semestre, e cá para nós, alegar que a capacidade instalada é a culpada pelo subaproveitamento de TODOS é incorrer num grande delírio. “Transformar o social” e tantos outros chavões extensamente utilizados por muitos durante essa paralisação são ideias que podem ser incorporadas por qualquer aluno, mas é evidente que isso não é pertinente a TODOS, a única coisa que vejo comum a todo mundo é a construção teórica, pois qualquer coisa que diferencie disso implicará numa particularidade. Por isso não consigo aceitar “precarização da educação”, pois ao pensar nisso, pensei numa frase que a Marilena Chauí disse na última Jornada de Filosofia (aberto a todos os cursos) realizada lá no teatro Adamastor, foi algo mais ou menos assim “a escola que eu estudei era precária, mas os professores eram grandes”. Daí que não consigo aceitar essas limitações pontuais como fator preponderante ao desenvolvimento acadêmico porque servem apenas como falsas justificativas, já que quem não progride academicamente nas condições em que estamos, por que acreditar que progrediriam se o “plano ideal” dessa gente se efetivasse? Pois muitos que ainda divagam em ideais longínquos esquecem de que boa parte da precarização da formação deve-se, principalmente, à negligência pessoal ao não cumprir um compromisso que fora assumido no ato da matrícula. Por isso não me é válido alguém pegar o microfone e alegar “falta de estrutura” como principal justificativa para não se desenvolver.

  2. neusa costa

    Você é um capacho ! ! ! ! ! !
    Além de covarde ! ! ! ! ! ! !
    Veja meu nome aí ! ! ! ! !
    Qual é o seu? ? ? ? ? ?? ? ?

    Seu nome ? ?^ ? ? ? ? ?

    Ou será que seus pais colocaram seu nome de Alpha quando registraram você?

      1. Alpha

        Do jeito que ela falou, dá a impressão de que há forças ocultas que colocarão a polícia lá dentro kkkkkk

    1. Alpha

      E antes que esperneie ou ache que estou no meio de conspiração, o que expressei sobre força policial foi uma opinião pessoal, ok? hahaahahahha
      Não leve as coisas tão ao pé-da-letra

  3. neusa costa

    Tem muita gente com transtorno de personalidade na Unifesp…
    Precisamos chamar os psiquiatras da Unifesp para eles!!!

  4. Comunista

    Engraçado que o dito “movimento estudantil” não pensa nisso na hora de manipular as assembleias…

    1. Alpha

      Mas eles manipulam exatamente para manter as coisas como estão. Só os trouxas acreditam que esse grupo luta por ideais, o que eles querem é poder e se livrar de pendências (reprovações, processos, etc.). Os chavões de sempre são apenas para dar uma falsa desculpa de que os aderentes ao movimento estão participando de algo importante… tolos!

      1. Comunista

        Além de tudo isso que você falou Alpha, um grande objetivo desse “movimento” é promover os seus partidecos de extrema esquerda, já que eles não conseguem ganhar nas urnas…

  5. João.

    Nossa, o Alpha aí é um alfabetizado. Um adulto. Observem as ponderações de seu longo comentário acima. Se relevássemos apenas o tom de quem se pronuncia, do modo como fazem na política oficial, ou em qualquer outra instância em que a análise do fundo dos discursos foi substituída indecentemente por critérios “correlatos” (que não se pense só nos pronunciamentos do Lula), então, de fato, teríamos que admitir o acerto de seus argumentos. Mas a batida é outra.

    O risco iminente de qualquer discussão política em que se lança mão de argumentos é a tentativa, de ambas as partes, em se colocar acima da relatividade dos que se pronunciam. Com isso quero dizer que a verdade é relativa, e os fatos não vão pra lado algum? Jamais. Apenas que isso, exatamente isso, a tentativa de colocar-se em riba do contendores é já por si um fato. Noutras palavras, certo estará quem compreender a impossibilidade de diálogos amigáveis, acertos de contas, consensos, etc. Num segundo momento, se perguntará pela razão da inevitabilidade em causa, e verá que esta se deve ao antagonismo de interesses que campeia em todas as esferas da vida.

    Pois bem, vamos lá: num primeiro momento, Alpha, é compreensível que você argumente como quem tráz na algibeira a verdade última dos fatos. Todos assim procedem, num primeiro momento. Num segundo, porém, se fizermos o mesmo, nós, grevistas, você não exitará em nos taxar de antidemocráticos. A diferença entre nós, é que, diferentemente de você, não fazemos questão de rebaixar a discussão para o nível pessoal, quer dizer, não o chamamos de antidemocrático porque sabemos que o tom da convicção é insuprimível onde, como disse, campeia interesses. Apenas o adimitimos. Já você… diz que inventamos oa antagonismos. Bela forma de tirar proveito numa situação de interesses contrários: basta dizer que eles não existem!

    Sou estudante e não pretendo, com a greve, compensar minha negligencia com os estudos. E isso pela simples razão de que, modéstia à parte, faço questão de não tirar notas baixas numa universidade de parco nível teórico (desde a proposta pedagógica até a envergadura intelectual deprimente de seus docentes). E quantos como eu você acha que não apoiam a greve, cara pálida?

    Mas então, já começa por aqui: fala de “capacidade de se desenvolver”, do substrato teórico da acdemia, da honra ao mérito etc. tudo trazendo implícito seu suposto invocado interesse teórico. Que coisa! Se este existisse, e aqui não falo de você, mas da formação teórica oferecida pelos “professores grandes”, se esta noção teórica fosse fornecida, teríamos a mínima capacidade de notar o quanto o currículo acadêmico, as aulas, e todas as atividades pedagógicas oferecidas são absolutamente deprimentes, tediosas, lá onde a teoria deveria fazer a vida respirar! De que teoria está falando, meu caro? Reflita um pouco no nível que um dia existiu no quadro de professores universitários no Brasil (décade de 50, 60, 70… ?) e verá como vamos mal das pernas! O foda é que seus parâmetros carecem de radar histórico, e tudo se mede pelo compasso torto da capacidade individual. Já ouço você me dizer que o nível pode ter baixado, mas cabe a nós elevá-lo. Enfim, as batatas para você!

    Daí diz que a greve comprometerá o aproveitamento de nossa formação, resultado num afunilamento dos estudantes ingressantes na universidade, pelo atraso que teríamos entre formandos. Ora: a unifesp tem condições de receber mais calouros? Não sou eu, mas você que introduz a questão estrutural. Aliás, não é você senão prova da decadência desta última. Mas dirá que “tudo tem seu tempo”. Que as licitações ocorrerão, que já estavam em andamento. Novamente, o defensor intransigente da teoria, porquanto a pompa de estudante dedicado, levita, e retira os pés da terra. Caro estudante dedicado, você está no Brasil, não sabe? Veja, hoje, na ordem do dia, Cachoeira, caça-níqueis… ? Veja a condição dos hospitais públicos.

    Não queira insinuar que estamos numa sociedade igualitária, que tudo é questão de tempo, e que a corrupção é delírio de grevistas. Ou melhor: não diga tão explicitamente que, mesmo podre, apesar da corrupção, devemos ignorá-la e fazer nossa parte para nosso próprio bem. Dá nojo.

    1. Alpha

      O que coloquei não foi mais do que um ponto de vista individual, li e reli o que você escreveu e estou assumindo que o texto exprima estritatamente o seu ponto de vista e, ironias à parte, muito do que você abordou faz sentido, mas isso traz alguns desdobramentos que implicaria em perguntas cujas respostas não são tão importantes porque dizem respeito somente a você, digo isso porque me fiz tais perguntas e as respostas não me satisfizeram, principalmente no tocante ao objeto de luta.

      Mas como a honestidade manda-me abordar mais de uma hipótese, poderia dizer-lhe que o meu objeto de luta não vai além daquilo que posso materializar com as minhas próprias ações, o que exclui, por exemplo, a “ideia”, mas não cabe a mim explicar o signficado desse termo. De resto, desconsidero as suas alfinetadas porque me interessei pelo seu ponto de vista.

    2. Frida Kahlo

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  6. PAULO

    E dai se não chamaram???? pra que chamar?? pro comando de greve agir com violencia verbal e fisica contra os professores?? melhor deixar o capivara e seu bando naquela tenda que montaram….que hj mesmo a policia vai tirar

  7. Victor Rodrigues Conde da Silva

    É, pelo que vejo o autoritarismo Alpha ronda a greve, apoiar a ação policial contra estudantes que protestam por melhorias, por menores que o sejam… é o absurdo, é a barbárie…
    Mas apesar dos pesares, simpatizo com a greve, e que a luta continue, e que venham mudanças radicais na estrutura dessa sociedade apodrecida e amesquinhada pelos interesses diretos e escusos da burguesia e de seus lacaios!

    1. Alpha

      Não sei quais são seus parâmetros para definir protesto ou então se reivindicação e protesto, ao seu ver, é a mesma coisa. Enfim, parece-me que para você não há distinção de termos, porém, infelizmente, não é possível dar conta de uma multiplicidade de juízos com apenas um único pensamento, por isso faz necessário circunscrever o que eu disse antes de você concluir tais coisas, do contrário, achará que sou contra qualquer tipo de protesto estudantil. Pela forma como escreve, parece o João que escreveu logo acima….