Nota de esclarecimento sobre a próxima Assembleia Geral

Com a finalidade de esclarecer a todos estudantes acerca da próxima Assembleia Geral, e para que não se crie confusão, nem atropelo como houve na última semana, informamos que em reunião do Comando de Greve, foi decidido que o movimento realizará atividades essa semana, tendo em vista acumular um grande debate para a Audiência com o MEC, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, assim como uma manifestação no local. E que após essa Audiência Pública, que será dia 21, acontecerá a Assembleia Geral, convocando todos os estudantes, para que se possa discutir a conjuntura do movimento, com informações precisas, para que se possa definir os rumos de nossa greve.

Uma Assembleia Geral dos Estudantes, no atual momento, não tem em vista colocar de forma “solta e aleatória” a continuidade ou não da paralisação, mas sim, apresentar os trabalhos feitos pelo comando de greve, as reuniões de negociações, as pressões através de atos e ações do movimento, para que, diante de todo esse cenário, os estudantes possam debater e deliberar os próximos passos, tendo em vista as conquistas de nossas reivindicações.

E por fim, cabe aqui ressaltar que, durante a greve dos estudantes do campus Guarulhos, um “chamado de uma Assembleia Geral” que paute o próprio movimento, e seus rumos, tem toda legitimidade, desde que, pautada e discutida nos fóruns do movimento: comissões e comando de greve. O microfone é aberto e qualquer estudante pode pautar a necessidade de uma Assembleia Geral, e argumentarem favorável e contrariamente: é uma questão de livre discussão, de propor, e deliberar. Contudo, uma Assembleia Geral que paute o movimento, mas que seja exterior a ele, além de ter sua legitimidade altamente contestada, soa como uma provocação que em nada contribui para a nossa construção.

Assim, a próxima Assembleia Geral dos Estudantes, será realizada não nessa semana, mas na seguinte, após a Audiência Pública. Para termos enfim, certezas e perspectivas de avanços na conquista de nossas reivindicações.

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  1. Zildjian

    “uma Assembleia Geral que paute o movimento, mas que seja exterior a ele, além de ter sua legitimidade altamente contestada, soa como uma provocação que em nada contribui para a nossa construção”.

    Isso é uma ameaça?

    Ah, vocês querem mesmo acabar com o semestre e depois colocar a culpa da implosão das atividades acadêmica no MC. Parem de tanta sordidez e mesquinharia. A unifesp é bem maior do que vocês!

  2. Social Democracia

    Como essa gente e sórdida, autoritária e arrogante! O que mais me tranqüiliza e que um dia isso tudo vai acabar e esses estagiários de político corrupto vão ter que sair dessa universidade de um jeito ou de outro; jubilados ou expulsos, esses cafajestes e crapulas vão ter que sair!

    Ai será um iniciado um movimento que realmente avançara nas mudanças para o bem coletivo, por isso tenho minha esperança nos novos, nos que virão, pois esta massa podre que infecta o campus Guarulhos já esta marcada na historia como uma quadrilha que destruiu a qualidade dos cursos de humanas. Quanto a isso dou todo o credito a eles!

  3. Henrique Barbosa de Siqueira

    Interessante como esse “comando de greve” agora, depois de literalmente ter perdido a ultima assembléia geral, onde foi decidido arbitrariamente a continuidade dessa “pseudo-greve” do movimento estudantil, agora vem querer publicar esclarecimentos sobre a próxima assembléia geral….

    Me desculpe, mas outra vez isso está me cheirando a armação(e das mais sujas) desse comando de greve sem vergonha, safado e que só está lutando em favor de seus partidos politicos de merda(cada dia tenho mais nojo desses “partidos” de esquerda) que só se preocupam com seu próprio conjunto de idéias(os objetivos da greve em si já foram abandonados faz muito tempo, e isso podemos ver nas assembléias que se tornaram mais um tanque de lavar a roupa suja) e nós, que sempre fomos contra essa greve(que a principio parecia ter sentido) já estamos cansados desses “futuros profissionais” das áreas de ciências sociais, história, pedagogia, filosofia e até mesmo letras e história da arte(fico me perguntando se essas pessoas que por via de regra devem ser pessoas com um pouco de cultura pensam no que realmente esses “revolucionários” usam como base teórica e se todas as idéias ou ideias que seja são realmente viáveis no século XXI, afinal, a maioria desses textos e seus autores já estão mortos a muito tempo, por exemplo Lênin, ou Karl Marx, pessoas que a principio foram amigos do povo, do proletariado como dizem, e depois se tornaram autoritários, afinal, creio que a maioria desses revolucionários seque estudou qual foi a forma de governo de Lênin na antiga União Soviética(fica uma dica de estudo a eles) que a principio e nos praticamente 67 anos seguintes foi de uma politica autoritária e pouco interessada no bem-estar coletivo)

    Enfim, mais uma vez venho registrar minha indignação com essa greve, e mais uma vez chamar quem é contra ela pra voltar as aulas e lotar todas as salas do campus da unifesp guarulhos, pois estamos cansados disso, queremos sim uma universidade de qualidade, mas temos que saber cobrar das autoridades competentes de forma correta e não fazendo essas manifestações “do movimento estudantil”(que na verdade são representados por uma porção de desocupados sem um trabalho e filhinhos de papai que precisam é de umas boas horas de trabalho braçal para terem algum sentido na vida e terem algo do q se orgulhar….

    QUEM É A FAVOR DO FIM DESSA GREVE ESTEJA SEGUNDA-FEIRA EM SEU HORÁRIO DE AULA NA RESPECTIVA SALA, JÁ QUE É COM A FORÇA QUE ELES QUEREM GANHAR ALGO AGIREMOS TAMBÉM COM A FORÇA……

  4. Alpha

    Os subuniversitários querem prolongar essa coisa ridícula e totalmente ilegitíima que é essa porcaria de greve. Ainda sou a favor da direção acadêmica tomar a frente disso e requerer força policial para garantir o retorno das aulas na segunda-feira, quando a conversa não funciona, deve-se prevalecer a AUTORIDADE e não interessa como esse termo será interpretado pelos que são a favor da paralisação, mas agora é questão de garantir o BEM PÚBLICO, que é o funcionamento da universidade para os estudantes.

    1. Social Democracia

      Mesmo porque, deveríamos estar nos perguntando o quanto de dinheiro publico esta escorrendo ralo abaixo em razão de meia dúzia de vagabundos, criminosos e altamente violentos? Vos digo, somente alguns milhões de reais investidos em educacao pelo povo, esgoto abaixo! O que será que os moradores do Pimentas iriam achar dessa vagabundagem toda as custas deles?

      Esses vagabundos ignorantes sabem o custo da manutenção de apenas um dia daquela universidade? QuaL será o custo de um semestre nessa instituição? Não e pouco dinheiro… A esse investimento devera ser prestado conta a sociedade! Mas o que vamos dizer? Que uma quadrilha organizada nos impediu de ter aulas e usufruir desse investimento publico!

      Ainda bem que quem vai continuar gerindo a burocracia somos nos os alienados!

  5. Social Democracia

    Olha, o minimo que deve ser feito e um plebiscito institucional para sabermos nominalmente quantos alunos efetivamente matriculados no campus sao a favor da continuidade de greve; se nessa eu perder calo a boca e vou fazer piquete com lencinho palestino no pescoço e bradando hasta la victoria siempre, pinherinho vive, Che não morreu, e bolo até um cigarro junto, pra não dizer que sou impostora!

  6. spirituarise

    O Patriota

    Os ritos nos corações de toda moral e santidade,
    Alimentar-vos-ei da justiça dos sábios em cantos vesperais,
    Contra a esquerda vil e cruel da imoralidade.
    Entoando todos, o canto de nossos guerreiros ancestrais.

    Sobre a lei divina e o repudio a foice e ao martelo,
    Livres de toda praga comunista,
    Honrar-vos-ei a bandeira de alma e peito aberto.
    Livres quer seja na morte ou em vida.

    Maldito seja aquele que o obriga em levante.
    Chorar de seu rio em túmidas e covardes correntes,
    Fuja esquerda, sem levar-me em vosso ventre.

    Atrevei-vos Brasileiros a lutar, e avante sempre avante!
    Purifiquem as ruas para que a honra e o exército possam marchar.
    A praga miserável esquerdista haveremos de aniquilar!

  7. Marta

    DIA 16/05. PROTESTO CONTRA O MACHISMO NO PATIO CENTRAL!

    Todas as feministas tirarão as blusas e queimarão! após sairão em passeata pelo bairro do Pimentas. As que sobreviverem irão voltar e tirar o resto da roupa, dançando ao redor de uma fogueira cortejos wika.

    NÃO PERCAM.

    Oferecimento PCO, PSOL, PT,PSB e PC do B.
    Responder

  8. Mister M

    Tem muita gente lá fora querendo entrar,muita gente aqui dentro sendo prejudicada,vocês deveriam ser expulsos e dar lugar para quem quer estudar de verdade,não vai faltar gente pra por no lugar de vocês.

  9. Henrique Barbosa de Siqueira

    Que coisa interessante, no calendário deles tem uma festa das vadias, e numa assembléia que foi manipulada uma das grevistas foi chamada de “vagabunda” se sentiu ofendida???
    Muito estranho esse falso moralismo dessas pessoas não???

    E a todos os grevistas um aviso, em todos os meus comentários não deixei de assinar meu nome, até pq não tenho medo de nenhuma ameaça que venha de vcs, se quiserem me enfrentem cara a cara, afinal, sou um das muitas centenas de estudantes que estão cansados dessa palhaçada dessa greve, então não fiquem atacando os anti-greve por e-mail, postagens aqui, enfim, qualquer tática suja e desleal a que vcs estejam acostumados, mostrem-se, assumam quem vcs são, afinal, muitos que são contra(como eu) estão mostrando seus rostos, dando a cara a tapa…..

    Ah antes que eu me esqueça, digam para esses que se dizem “revolucionários”(ainda mais uma certa pessoa que se identifica como filosofiadapraxis) que todas essas teorias de vcs, estão a muito ultrapassadas, são coisas escritas por pessoas que viveram em sua maioria na primeira metade do século XX, e em um contexto histórico diferente do nosso atual…..

  10. Márcia Domingues

    O movimento estudantil precisa refletir sobre sua ação e como pode efetivamente conquistar vitórias! quero ver o movimento estudantil da unifesp vitorioso, mas isso não acontecerá diante de tanto embate entre grevistas e anti grevistas! o movimento estudantil é todo corpo de estudantes, independente da sua posição política, somos todos movimento estudantil! estamos tão focados em conflitos com estudantes que não combatemos o inimigo! nossos inimigos são aqueles que permitem o sucateamento da universidade, ou seja, a reitoria, o governo federal, esta política educacional, então pelo amor de deus não vamos nos degladear!! ninguém tá tão limpo nesta história não! chega do sujo falar do mal lavado!! vamos dialogar!!! vamos de fato tomar esse problema para si e nos comunicar!!! já deu gente!! vamos parar com a palhaçada e a falta de respeito entre os estudantes!! divergência sempre haverá, então focamos no que podemos fazer juntos! não podemos transformar uma assembléia em ringue! se um acha que o outro manipula e o outro acha que o um não quer nada com nada vamos rever nossas opiniões!!
    o comando de greve divulgou o calendário da semana e estão propondo pra amanhã segunda 13/05 discutir estratégias de ação do movimento e depois haverá plenária do comando!

    18h – Debate sobre estratégias do movimento

    20h – Comando de Greve

    peço que todos compareçam para construirmos de fato uma unidade! a Assembléia é espaço de discussão, mas não tem hábil pra uma discussão mais profunda! esses debates vão permitir que se faça isso! podemos discutir sobre a pauta, propor pro Comando para ser votado em Assembléia uma comissão de pauta se for o caso, discutir sobre a greve como instrumento de luta, sua viabilidade e outras formas de luta, discutir sobre o Comando e qual o carater dele, etc etc! temos que colocar e assumir nossas falhas e como poderemos conquistar nossas reivindicações!
    gente a greve não é questão de simplismente ficar sem aula! também quero ter aula, quero uma formação de qualidade, quero ter dignidade pra estudar, mas como poderemos nos formar nestas condições?!

    1. Henrique Barbosa de Siqueira

      Márcia, vá me desculpar, mas por conta desse comando de greve e suas supostas ações por uma unidade coletiva já deslegitimaram essa greve e qualquer das suas reinvindicações, queremos apenas que as aulas se normalizem e que pensemos outras formas(diferentes de greve) para cobrar nossos direitos, afinal não é dinheiro de mais ninguém que está sendo gasto, é nosso próprio dinheiro(e tem mais achei ridicula a atuação dos grevistas ao nos atirar alface quando saiu o “resultado” da votação, afinal se todos lutram por justiça social deveriam era ter pego esses pés de alface e ter doado a alguma instituição de caridade do que ficar jogando pro alto feito um monte de babacas) enfim, sou contra a greve e continuarei contra ela independente de unidade ou não do movimento estudantil….

  11. Márcia Domingues

    Henrique
    sua posição diante da greve é legítima, posso discordar de vc, colocar meu ponto de vista, mas não vou partir pro ataque como ando vendo nos blogs, acho mais importante todos prezarem pela unidade do movimento!!! todos esses enfrentamentos vem causando muito desgaste, tanta energia gasta pra nos combatermos! nós não somos inimigos! quero frisar que nosso inimigos são aqueles que permitiram a unifesp chegar nesse ponto! que irresponsabilidade uma gestão deixar um campi chegar nessas condições!!
    o que mais me preocupa é a total falta de disposição pro diálogo!! vamos fazer diálogos construtivos! já estamos saturados das brigas? blz vamos tentar dialogar de novo, de novo e de novo!! se ambos estamos ofendidos e indignados vamos tentar reverter a situação! eu acho que o que mais importa é nos fortalecer!
    eu sou a favor da greve e gostaria muito que ela continuasse, mas nunca poderia admitir uma greve que não tem adesão da massa!! não podemos ser irredutíveis e fechar em nós mesmos!! vamos focar na contrução do movimento, rever o que estamos fazendo, a auto crítica vale pra todos os lados! se o conflito é a forma de luta temos conversar pq a greve? pq não a greve? q outra alternativa além da greve? q outra alternativa para substituir a greve?
    e outra coisa importante é as pessoas se sensibilizarem pra essa situação!! temos q nos apropriar da discussão sobre o sucateamento das federais, quem a promove, pra que e a favor de quem!! divergimos a respeito das pautas, então vamos rever as pautas!
    o que parece é que estamos num cenário de duelo, estamos de costas um pro outro, logo vamos virar e atirar!! não nos retiremos da luta, vamos trabalhar juntos!!

  12. Hanna

    Depois realmente esperam que levemos o bendito comando a serio. O comando não tem ação deliberativa, não manda nada.
    todxs juntxs para uma assembleia esta semana?

    se o movimento capivariano e jurassi(cpark)ano não quiser participar, não precisa, não fará menor falta.

    FORA MERLIN, FORA JURASSIC PARK, FORRA CAPIVARA.

    Já deu de alienação, né?

  13. Renato

    Os perigos do neofascismo
    (“Abre os olhos bolchevique, Taquara te vigia”, slogan de uma organização de extrema direita que se via pintado em muros, antes da ditadura militar, no Uruguai)

    A crise capitalista tende a sair do campo econômico e a se transformar em crise política, pela invisibilidade de alternativas dos agentes políticos do capital em indicar mudanças de rumo.
    Embora “a História não se repita, a não ser como farsa”, é inevitável a comparação desta crise com a de 29 e os anos de depressão que se seguiram.
    Na crise de 29, nos EUA, houve sinalização de mudanças com a adesão de F. D. Roosevelt às idéias keynesianas que evitaram a transformação da crise econômica, naquele país, numa crise política.
    Na Alemanha, ao contrário, não houve sinalização de mudanças e o quadro se degenerou, com a eleição de Hitler, em 1933, iniciando-se o nazismo.
    Na Itália, devido à crise que já existia no país, antes da crise geral de 29, numa espécie de antecipação ao “crash” da bolsa de Nova Iorque, já em 22, Mussolini assumia o poder como uma maneira de por um fim às perturbações sociais decorrentes da crise italiana, iniciando-se o domínio fascista.
    Hoje em dia, nos EUA, os setores conservadores, como o representado por Bush, apontam descaradamente a guerra como uma bandeira de um novo impulso da economia a partir do ciclo destruição-reconstrução e da realização de maciços investimentos no complexo industrial-militar com indução e subvenções estatais. Mas, esses setores sofreram um sério revés eleitoral, para setores ditos mais “liberais”, como o representado por Barack Obama que, entretanto, não abandonou o uso da força para impor a vontade imperialista.
    Se Obama não sinalizar mudanças internamente, como, por exemplo, as introduzidas por F. Delano Roosevelt na Grande Depressão, tudo indica que a crise econômica, nos EUA, se transformará em crise política, dando espaço para um “neofascismo”. A esse respeito, diga-se que o problema do desemprego, um dos grandes chamarizes das eleições americanas, foi analisado pelo professor Edward Luttwak, pesquisador do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais da Universidade George Washington. O estudo foi traduzido no Brasil pela revista Novos Estudos do CEBRAP, em novembro de 1994. O professor Luttwak focaliza o caso dos Estados Unidos e considera não ter sido este problema respondido satisfatoriamente nem pelos republicanos nem pela esquerda moderada abrindo, portanto, um espaço provavelmente a ser ocupado por uma espécie de partido fascista melhorado. Sintomaticamente, o título do artigo é: “Por que o Fascismo é a Onda do Futuro”.
    Na Europa, vários partidos racistas, apontando falsamente que o problema do desemprego é a presença de imigrantes africanos e asiáticos, repetem a idéia de um bode expiatório, nos moldes nazi-fascistas. Inclusive, esses partidos alcançam expressivos resultados eleitorais, especialmente em eleições regionais e locais.
    Juan Diego Garcia, da Argenpress, no lúcido artigo “El renascer del fascismo” (“O renascer do fascismo” que vai, aqui, traduzido do espanhol) aponta o Tea Party, nos EUA, como um exemplo dessa “onda do futuro”:
    “O ‘Tea Party’ (Partido do Chá) nos Estados Unidos constitui a expressão do fundamentalismo cristão, com sua carga de xenofobia, racismo exacerbado e tradicionalismo (sem esquecer seu discurso da defesa do livre mercado), um programa que recolhe as duas grandes vertentes do pensamento burguês atual, a neoliberal (no campo econômico) e a conservadora ( no âmbito da moral pública e da vida cotidiana). A estratégia desse movimento de extrema direita não exclui nenhum dos conhecidos métodos do terror: pressões, intimidações, manipulações e ameaças de morte, numa atmosfera de cumplicidade suspeita e de impunidade garantida que traz à memória os anos negros da CCC ou o da caça às bruxas do macarthismo.”
    O mesmo autor apresenta as características desse fascismo de novo tipo:
    “O novo fascismo tem suas formas próprias e sua linguagem particular mas coincide basicamente com o anterior, incluindo o inevitável ‘bode expiatório’. Agora, ademais de judeus, comunistas e ciganos, trata-se de muçulmanos, negros, latino-americanos e imigrantes pobres em geral. Como na dura atmosfera da Grande Crise que precedeu ao fascismo, hoje se produz uma grande concentração no ramo do poder executivo em detrimento do suposto equilíbrio dos poderes, convertendo os parlamentos e o poder judiciário em simples instrumentos dóceis do executivo que, por sua vez, resulta prisioneiro de grandes conglomerados de interesses (encabeçados pelo capital financeiro e especulativo); também se produz a negação do jogo político tão caro ao ideário democrático burguês, substituído por instâncias opacas que funcionam sem nenhum controle democrático, como ocorre com os governos de fato. As decisões-chaves são tomadas prioritariamente nos centros econômicos e nas instituições financeiras, em detrimento dos parlamentos ou dos conselhos de ministros. O poder legislativo se limita a dar legalidade às propostas oriundas do executivo que, por sua vez, atua segundos as ‘sugestões’ de grupos de interesses privados nacionais e estrangeiros. O recorte sistemático do espaço político,a invasão crescente da privacidade e o manejo de conflitos com táticas de ‘guerra urbana’ como ocorreu recentemente na Dinamarca e na Grécia transformam o direito de protesto num risco,em contraste com a tolerância com a atuação dos bandos de rua do novo fascismo. Em síntese, há um panorama de conflito bélico interior e exterior com presságios nada tranqüilizantes.”
    ———————————————————————————————————————-
    Aí está exposto – no artigo acima – um fenômeno político comum em situações de crise econômica, institucional, ou de Estado. Essas situações criam setores descontentes com o estado de coisas atual, aí passam a manifestar essa insatisfação – com greves ou outras lutas. Assim a crise se aprofunda e quem segura a bomba deve desarmá-la, ou ela explodirá, seja em seu colo, seja no próprio status quo.
    Dentro dessa situação extrema, os setores mais avançados da classe ou da categoria mobilizada passam a se organizar e a lutar, já os setores mais atrasados e submissos ao poder instituído criam formas de consciência presas ao senso comum, criando ideias força – para usar a terminologia gramsciana – preconceituosas, machistas, racistas, xenofóbicas, enfim, fascistas.
    É a esse fenômeno político surgido em períodos de crise que surge o fascismo. Para melhor compreensão da sutileza, naturalidade e trivialidade do surgimento, a primeira vista inocente, do fascismo, recomendo o filme “o ovo da serpente”, sobre a ascensão de Hitler na Alemanha.
    A proibição, em países do Leste Europeu de uso de símbolos relacionados ao comunismo e ao marxismo demonstra bem essa tendência, a criminalização dos movimentos sociais no Brasil e o constante assassinato de militantes da luta pela terra do LCP e do MST é outra demonstração clara do neo fascismo.
    É muito importante que esses formatos de consciência sejam identificados e que o diálogo seja usado, quando possível, com esses indivíduos, no entanto formas agressivas e neofascistas de confronto devem ser rechaçadas e combatidas politicamente, para garantir a luta e a solução vantajosa para o setor mais combativo dauniversidade – os estudantes – da crise. Isso, claramente, quer dizer: A GREVE CONTINUA ATÉ O ATENDIMENTO DAS REIVINDICAÇÕES!
    TODO APOIO E FORÇA AO ME COMBATIVO!
    CONTRA O FASCISMO SUBMISSO DA APODRECIDA ACADEMIA BURGUESA!

    1. Alpha

      Delírios de recém-saído da adolescência, de alguém que se acha útil.. mas na verdade não passa de mais um que simplesmente não faz a menor diferença ao conjunto, adepto de discursos esquizofrênicos que expressam mais as próprias fragilidades pessoais do que entendimento daquilo que o cerca, principalmente quando atribui para si que é “capaz” de resolver alguma coisa. Besteira… mal dá conta de si mesmo e acha que tem entendimento suficiente para entender o mundo.

  14. Renato

    A Peste Integralista no Brasil

    Mário Maestri*
    É direito constitucional crer que os homossexuais queimarão no inferno. Ou que os negros descendem de macacos e os arianos, de cisnes brancos. É lícito crer que o fato de Karl Marx ter escrito O capital comprova que o judeu só pensa em dinheiro. Ninguém pode ser reprimido por pensar que a mulher é um ser incompleto. Sequer há crime em sentir-se atraído por criança. As concepções e as pulsações individuais são direitos individuais inarredáveis, por exóticas e desviadas que sejam.
    É socialmente inaceitável que homofóbicos, racistas, pedófilos, misóginos e assemelhados afirmem positivamente suas concepções e impulsos, com palavras ou ações, ferindo comunidades frágeis ou descriminadas e, através delas, à sociedade como um todo. Realidade que a lei toma crescentemente consciência, ao punir em forma cada vez mais ampla o racismo antinegro, o anti-semitismo, o sexismo, a pedofilia e, ultimamente, a homofobia.
    Preceitos religiosos não justificam atos anti-sociais. Quem incentivar ou praticar o bíblico “Olho por olho, dente por dente” terminará diante do delegado. Ninguém defende hoje a condenação à morte do adúltero e da adúltera – que despovoaria nosso país! Todos concordam que não teríamos vereadora, governadora ou presidenta, se seguíssemos a ordem da Bíblia que as mulheres “sejam submissas aos maridos” e “fiquem caladas nas assembléias […]”!
    O integralismo – evangélico, católico, mulçumano, judaico, etc. – não nasce da vontade de respeitar estritamente preceito religioso. Ele exacerba a consciência alienada e ferida das populações, para propagandear conservadorismo que viabiliza seus objetivos políticos, ideológicos e econômicos. A família real saudita é a mais pia, a mais conservadora e a mais rica do Oriente. Edir Macedo construiu reino nesta terra prometendo a salvação na outra. Se fosse pelo papa, ele seguiria mandando sobre Roma, onde ninguém teria votado neste domingo!
    O proselitismo integralista luta para formatar a sociedade segundo o seu arbítrio e a sua autoridade, apoiado no que diz ser a vontade divina inquestionável. Ancora seu reacionarismo na negação obscurantista da racionalidade como padrão de convivência e de organização social. Os integralismos comungam na defesa da superioridade da revelação, sobre a razão; da autoridade, sobre a autonomia; da tradição, sobre o progresso. Em sua militância, recebem o apoio magnânimo dos grandes interesses econômicos, no Brasil e através do mundo, interessados na conservação dos privilégios social.
    No Brasil, o integralismo mobiliza-se contra o divórcio; contra a interrupção voluntária da gravidez; contra o reconhecimento civil da homoafetividade; contra a escola laica, pública, de qualidade; contra os direitos plenos da mulher, etc. Tudo em defesa de ordem natural, determinada pelos céus, onde reinam indiscutidos o patriarca, sobre a mulher e os filhos; o patrão, sobre os trabalhadores; os governadores, sobre os governados; o pastor e o sacerdote, sobre os fiéis.
    No Brasil, avança a galope desenfreado o integralismo religioso, expandindo sua peste, suas sombras e suas tristezas sobre a mídia, sobre a educação, sobre a política, sobre o lazer, sobre a educação, etc., com o apoio oportunista e interessado dos representantes e autoridades públicas. Recua o laicismo acanhado, parido em 1889 pela República elitista, e apenas estendido, à custa de duras lutas, neste pouco mais de meio século.
    *Mário Maestri, 62 anos, historiador, é professor do Curso e do Programa de Pós-Graduação em História da UPF. E-mail: maestri@via-rs.net

    1. Social Democracia

      Outra praga do copia e cola, mas que merda! Já aprendeu direitinho com o ancião revolucionário!

  15. CAPIVARA ADORA UMA PICA

    Sexta-feira (18/05)

    14h – Ocupação Esportiva (Coletivo IES)

    19h – Festa das Vadias

    TODOS CONVIDADOS PARA A FESTA DAS VADIAS

  16. Henrique Barbosa de Siqueira

    Que coisa inacreditável, toda vez que entro nesse blog vejo um festival de copia e cola(o bom e velho ctrl-c/ctrl-v), será que nenhum deles tem idéias próprias??? Ou será que essa é a tão aclamada cultura de esquerda???Nos acusam de fascistas, nazistas e até integralistas…ora ora, já está mais do que na hora de acabr logo com tudo isso, essa greve já deu o que falar, e toda essa falácia comunista e de esquerda que só se utiliza de textos “fossilizados”(nada pessoal certo?) e não nos apresenta nenhuma nova alternativa de luta e conquista, somente táticas de ataque ultrapassadas que que só existiram como resultado em alguns países durante a primeira metade do século XX, agora, eu quero que essas pessoas façam uma reflexão:

    “se o comunismo fosse realmente toda essa maravilha que vocês procuram nos empurrar guela abaixo, ele teria hoje grandes nações usando essa forma de governo, ou estou errado???”

    Quero que me respondam, porém sem usar esses textos, quero idéias próprias sem toda essa fálacia e esse discurso ideológico(demagógico, desculpem-me), vamos pensar que isso ainda é de graça e não é proibido….

  17. LEONARDO PERON

    FESTA DAS VADIAS???? E AINDA QUEREM SER UM MOVIMENTO HONESTO E INTEGRO!!! SÓ FAZEM FESTA!!!!!! DE RESTO NADA!!!

  18. Paulo César

    O PERFIL PSICOLÓGICO DE ESQUERDISTAS
    Edson F. Nascimento – Psiquiatra e Psicoterapeuta

    Pra começo de conversa, MUITOS NÃO GOSTAM DE ESTUDAR! Foram péssimos estudantes, a maioria com várias repetições de ano. Mas são, geralmente, de família de classe média, onde sempre sofreram pressão pra “ser alguém na vida”. Como são preguiçosos, SEM DISCIPLINA e folgados; precisam arrumar um jeitinho pra se dar bem e se fazerem passar por coisas que NÃO O SÃO: PENSAM que são cultos, “engajados”, e “críticos”; e que isso rende pontos. Assim, prestam vestibular sem muita concorrência; de preferência em um curso de Geografia, Ciências Sociais, Pedagogia e/ou História.

    Então, começam sua carreira de CHARLATANISMO! Alguns pouquíssimos estão em cursos como Direito, Medicina, Engenharia; mas, como não são chegados a estudar, terminam por trancar a matrícula ou mudar de Curso. E, muito dificilmente, se enturmam quando tentam esses Cursos acima e assemelhados.

    Ali, na universidade, encontram todas as FERRAMENTAS: professores barbudinhos, livros de esquerda, palestras com “doutores” no assunto, louvores a Cuba; e até o assédio de políticos “guerreiros” do PT, do PC do B et caterva. É claro que não estudam nada! Vivem o tempo todo no DCE, deitados no chão, passeando no campus com aquelas mochilas velhas, calças cargo, sandálias de couro e CABELOS ENSEBADOS. Alguns começam a se INFILTRAR NOS SINDICATOS E NAS REUNIÕES DOS SEM-TERRA. Nos sindicatos, com o intuito de se tornar mais um pelego! Já começam, então, a se achar revolucionários e reserva intelectual das massas proletárias exploradas; e também das CAUSAS REVOLUCIONÁRIAS.

    Assim, se passam por intelectuais, cultos, moderninhos, e diferentes. Sentem-se mais seguros para atacar as mulheres, achando que elas são doidas por esse TIPO DE GENTE! Começam a ver os colegas que estão trabalhando ou cursando Engenharia, Direito, Medicina ou Administração como POBRES COITADOS que não tiveram a chance da “ILUMINAÇÃO”.

    COMO NÃO TRABALHAM e vivem apenas da mesada, estão sempre sem grana. Aí começa a brotar a INVEJA, o ÓDIO de quem se veste um pouco melhor ou de quem tem um carrinho popular! Estes, são os chamados por eles de “PORCOS CAPITALISTAS”, “REACIONÁRIOS” ou “BURGUESES REVOLUCIONÁRIOS”! Começam uma fase ainda mais ALOPRADA da vida quando passam a ouvir Chico Buarque e músicas andinas! Nessa fase, já começam a pensar em se tornar TERRORISTAS, lutar ao lado dos norte-coreanos; admiram Cuba, Albânia e, muitos deles, apoiam o Irã e, definitivamente, NÃO ACREDITAM NO HOLOCAUSTO JUDEU! Não usam mais desodorante; e a cada 5 (cinco) minutos aparece nas suas mentes a imagem de um MacDonald’s totalmente destruído!

    Mas, é claro que o que querem não é a revolução: isso é apenas uma desculpa! COMO SÃO INCOMPETENTES pra quase tudo – até mesmo para bater um prego na parede! – e como sentem vergonha de fazer trabalhos mais simples, POR SEREM ARROGANTES o suficiente para NÃO começar de baixo, querem SALTAR ETAPAS! QUEREM, no fundo, a coisa que todo esquerdista (ESQUERDOPATA!) mais deseja, mesmo que de forma sublimada: UM EMPREGO PÚBLICO!!! Mas, aí surge um outro problema: é a coisa mais difícil passar em um concurso: É PRECISO ESTUDAR (argh!).

    Por isso, SONHAM com a “revolução” proletária, com a TOMADA DO PODER por uma “elite da esquerda”, nas quais eles estão incluídos, obviamente, afinal de contas são da mesma TRIBO! CONSEQUENTEMENTE OCUPARÃO, POR INDICAÇÃO, UM CARGO COMISSIONADO EM ALGUMA REPARTIÇÃO QUALQUER (Petrobras, quem sabe?), onde ganharão um bom salário para poder aplicar seus “vastos e necessários conhecimentos” adquiridos durante anos na luta pela derrubada do SISTEMA CAPITALITA IMUNDO! NESSA FASE, os ESQUERDOPATAS mudam e se contradizem: cortarão o cabelo, usarão terno, passarão a apreciar bons vinhos e restaurantes! E, dependendo do cargo que ocuparão, até motorista particular terão! E, SEM DÓ, ENFIARÃO A MÃO – E COM MUITO TESÃO – no dinheiro dos cofres da NAÇÃO!!! Claro, que pela nobre CAUSA COMUNISTA e para o bem dos trabalhadores, DO POVÃO; POSTURA RETARDADA, SEM NEXO E SEM NOÇÃO!

    1. Frida Kahlo

      “mas deseja, mesmo que de forma sublimada: UM EMPREGO PÚBLICO!!! Mas, aí surge um outro problema: é a coisa mais difícil passar em um concurso: É PRECISO ESTUDAR (argh!)”

      Mesmo que de forma sublimada….kkkkkkkkkkkkkkk

      Cara! Que genial! Resume tudo! To passada! Parabéns!

  19. Renato

    Esse texto não sabe fazer avaliação política, tampouco econômica da conjuntura brasileira, tenta estereotipar um setor da sociedade, e usa de ideologias moralizantes para tocar no assunto, esquerda e direita. Vou aproveitar um texto meu para lhe responder:

    Essa sua citação comprova o formato anacrônico, preso às institucionalidades da burguesia nascente, isto é, ainda cheias de preceitos feudalizados – a estrutura acadêmica ainda tem um tom feudalizado e fica preso a essas institucionalidades, talvez por isso você a defenda com tanta veemência, agressividade e reacionarismo fascistoide – que as consciências -pequeno burguesas , em geral – assumem em períodos de crise, seja ela institucional ou estatal.
    Em geral, todas essas crises são ocasionadas pelo próprio formato orgânico da estrutura do Capital, seja ele liberal ou de estado – seu argumento é bem falacioso e confunde política com economia no que se refere a economia.
    Marx, em O Capital, nos explica bem sobre o caráter tendencial da queda da taxa de lucros dos capitalistas. Essa queda acontece com a prática de aumento agressivo de um elemento da composição orgânica do Capital, a saber, o capital constante; em contra partida, o capital variável é reduzido bruscamente – Marx chama esse processo de substituição de trabalho vivo por trabalho morto, e demonstra que esse processo faz com que se aumente o exército industrial reserva e a economia entre em crise. Logo, a crise do Capital não é de falta de produção, mas justamente o contrário, de superprodução e baixo consumo.
    Essa contradição do sistema econômico põe a nu a contradição entre duas classes, a detentora dos meios de produção – portanto responsável pela demanda- e a classe despossuída desses meios de produção, portanto, obrigados a vender sua força de trabalho para a outra classe. Quando se cria essa situação, derivam daí situações políticas e culturais que serão contraditórias, e terão consequências políticas, econômicas e até mesmo ontológicas.
    Assim, a derrubada da classe burguesa e seus desdobramentos políticos e culturais, expostos no artigo sobre o novo fascismo e a peste integralista no Brasil, é uma necessidade e uma possibilidade históricas que devem ser construídos pela ação consciente e coletiva das massas trabalhadoras rumo a uma sociedade em que não haja exploração do homem pelo homem através da extração de mais-valia. Processo este, que está mundializado.
    Isso mostra que a revolução socialista está além de moralismos vulgares como os expostos pelos reacionários de direita – o que está no nível do idealismo, algo que o materialismo histórico e dialético rechaça -, e também mostra o quão equivocada é sua concepção exposta nesse esboço de dicionário positivista escroto sem rigor filosófico ou político-econômico.
    Encerro aqui minha discussão com você, pois o debate deve ser feito com os companheiros de nossa categoria e de nossa classe, reacionários declarados e militantes da sua laia devem ser combatidos politicamente.

  20. Renato

    Aí está exposto – como no artigo sobre o neo fascismo – um fenômeno político comum em situações de crise econômica, institucional, ou de Estado. Essas situações criam setores descontentes com o estado de coisas atual, aí passam a manifestar essa insatisfação – com greves ou outras lutas. Assim a crise se aprofunda e quem segura a bomba deve desarmá-la, ou ela explodirá, seja em seu colo, seja no próprio status quo.
    Dentro dessa situação extrema, os setores mais avançados da classe ou da categoria mobilizada passam a se organizar e a lutar, já os setores mais atrasados e submissos ao poder instituído criam formas de consciência presas ao senso comum, criando ideias força – para usar a terminologia gramsciana – preconceituosas, machistas, racistas, xenofóbicas, enfim, fascistas.
    É a esse fenômeno político surgido em períodos de crise que surge o fascismo. Para melhor compreensão da sutileza, naturalidade e trivialidade do surgimento, a primeira vista inocente, do fascismo, recomendo o filme “o ovo da serpente”, sobre a ascensão de Hitler na Alemanha.
    A proibição, em países do Leste Europeu de uso de símbolos relacionados ao comunismo e ao marxismo demonstra bem essa tendência, a criminalização dos movimentos sociais no Brasil e o constante assassinato de militantes da luta pela terra do LCP e do MST é outra demonstração clara do neo fascismo.
    É muito importante que esses formatos de consciência sejam identificados e que o diálogo seja usado, quando possível, com esses indivíduos, no entanto formas agressivas e neofascistas de confronto devem ser rechaçadas e combatidas politicamente, para garantir a luta e a solução vantajosa para o setor mais combativo dauniversidade – os estudantes – da crise. Isso, claramente, quer dizer: A GREVE CONTINUA ATÉ O ATENDIMENTO DAS REIVINDICAÇÕES!
    TODO APOIO E FORÇA AO ME COMBATIVO!
    CONTRA O FASCISMO SUBMISSO DA APODRECIDA ACADEMIA BURGUESA!

  21. Renato

    Um texto meu sobre o surgimento de consciências atrasadas e recuadas no ME:

    AS CONCEPÇÕES PÓS-MODERNAS DO ME

    O medo individualista pós-moderno, expresso nas camadas pequeno burguesas despolitizadas, e a falta de tradição de lutas desses setores são fatores importantes para impulsionar formas de apreensão e percepção da realidade que tem sua conceituação voltada para trás.
    Oque isso quer dizer?
    Em primeiro lugar que o medo da greve, o receio de perder o semestre, a ânsia pela volta das aulas, demonstram que nessas cabecinhas, o poder instituído é eterno e imutável, aos moldes da divinização do progresso e do formato de Estado presentes na Ideologia hegeliana e no positivismo. Isso dá um medo, um “frio na barriga”, que nada mais é do que a sensação de pecar, o medo da punição eterna e torturante do pai divino.
    Em segundo lugar, que o discurso fascista típico do CCC e do maccarthismo se torna presente quando as forças progressistas não conseguem se apresentar como alternativa confiável para as bases. Isso dá algumas tarefas aos companheiros que estão tocando a greve pra frente.
    Ora, o próprio Marx na questão judaica nos alerta para que não atropelemos a base para não perder de vista o apoio das bases e das massas, o que implicava num tom mais ameno para o trato com consciências medrosas e despolitizadas, que não conseguiam se desvincular da visão religiosa, metafísica, divinista, irreal e que contribui para a manutenção do status quo.
    Isso de maneira nenhuma significa tolerância ao machismo, à homofobia, ao elitismo, e a formas fascistas de apreensão da realidade.
    Nesse sentido, é necessário um trabalho de base forte para politizar as pautas, o que significa articulá-las com o REUNI e, consequentemente, com o modo de produção hegemônico globalmente, discutir seriamente as táticas e estratégias do movimento, buscar ampliar nosso apoio e adesão para conquistar as pautas discutidas e deliberadas democraticamente, através de um amplo processo, que passou pelas plenárias do comando de greve, pelas assembleias de curso, e pela assembleia geral dos estudantes.
    Os estudantes que seguem defendendo com veemência a burocracia, seja por puxa-saquismo, medo, falta de análise de conjuntura, oportunismo, carreirismo, ou por ter uma visão política direitosa e estreita convicta, devem ser combatidos politicamente, pois claramente representam um entrave aos interesses da nossa categoria – deliberados coletivamente, como já exposto acima – e defendem aos interesses da burocracia acadêmica, que quer retomar a ordem sem atender as reivindicações. Logo, fica claro – sem maniqueísmo – que assumem o papel de inimigos políticos.
    Portanto, é importante demonstrar que as formas instituídas como estrutura de poder da universidade não são naturais, e que devem ser contestadas para que a correlação de forças fique favorável à categoria mais representativa e progressista da comunidade acadêmica, os estudantes.
    A luta pela universidade popular passa pela estrutura de poder da universidade – que deve ser descentralizada -; passa pela demanda da extensão, da pesquisa e do ensino – que deve ser ditada pelos interesses políticos, econômicos e culturais das massas trabalhadoras – ; passa pela forma de organização do movimento estudantil – que deve organizar o DCE em conselhos de campus que elejam seus delegados, etc.
    Por isso, estudantes, não tenham medo do bicho, ele pode te pegar, ele pode te matar, mas juntos e organizados ele corre de nós. Vamos fortalecer o comando de greve, preenchê-lo politicamente da forma adequada, assumir as práticas da crítica retificadora das concepções errôneas, reacionárias e pós-modernas, e realizar a auto-crítica quando for correto.
    PELA UNIVERSIDADE POPULAR!
    PELA AUTONOMIA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL!
    CONTRA OS PARASITAS ACADÊMICOS!
    PELO DCE DE CONSELHOS!
    TODA FORÇA A GREVE!

    1. Frida Kahlo

      Foi afetado pelo texto do meu amigo Paulo César heinnn??? Postou três tratados verborragicos em seguida!!! Calma! Mente fria, coração quente! Assim vc se entrega muito fácil…..

  22. Filipe

    DUAS SEMANAS SEM AULA PORQUE UM BANDO DE ARRUACEIROS, VAGABUNDOS, IDIOTAS, SEM NOÇÃO, QUEREM PERDER O SEMESTRE. HAHA, O PQ NÃO SE PODE PARALISAR A GREVE, E ESTAS DITAS BELAS AUDIÊNCIAS NÃO CONTINUAM NORMALMENTE… IDIOTAS, NÃO ESTÃO NEM AÍ COM NINGUÉM, ISSO SIM…

  23. X

    Calma, mas, como assim a assembléia muda de data pra que o comando de greve consiga mais material? Huuuum… Claramente vê-se, então, a imparcialidade desta assembléia!
    Se foi decidido antes que seria toda quarta-feira, que seja toda quarta-feira!!

    Sabe o que é engraçado? Vocês, super politizados e que querem o bem, reclamam de políticos, do reitor, se dizem diferentes, se dizem justos e democráticos. Quanto estão no poder fazem igual.. e sinto lhes informar, isso os faz pior que eles, pois vocês vestem uma posição que não sustentam, vocês manipulam!
    Isto tudo é mesmo pro bem geral? Ou é pra sanar o ego revolucionário de vocês!!
    ACORDEM!!
    Enquanto vocês querem não trabalhar, moradia estudantil, fumar maconha no campus TEM GENTE MORRENDO DE FOME, GENTE SEM TETO PRA MORAR!!
    Infelizmente, essa é a realidade. Seria ótimo moradia estudantil, seria ótimo que um estudante não fosse obrigado a estudar pelas coxas pra se manter trabalhando.. mas, olhem a conjuntura do país, e vejam se vocês não estão sendo um pouco egoistas!

    Se fosse pra sair na rua pra pedir escola pra mulecada, vocês sairiam? Será? Acho que não…

    1. Lílian

      Vamos lá:
      As Assembléias são soberanas sobre si. Nunca foi deliberado em uma o que ocorrerá na outra. Sobre os outros argumentos, eu me abstenho. Basta ler o texto para compreender, se há o desejo.

      1. Cristiano

        Quem disse que a assembleia é soberana sobre si? Quem disse que ela não pode deliberar sobre outras assembleias? Que documentos normatizam as assembleias?